"Pode até
ser que consigamos convencê-los que torturar não mata idéias, que o terror é
insuficiente para a manutenção da ordem. Precisamos tentar convencê-los. Eu
continuo tentando." (Dom Hélder Câmara).
Ontem, terça
feira, dia 26 do mês de fevereiro de 2013, das 11h até às 08h00 do dia
seguinte, quarta feira, estive atuando numa sessão de julgamento no fórum de
Bayeux, os réus que foram levados a julgamento popular acusados da morte do
Vigilante Cícero Iran e do Sargento da PM Eronildes da Silva, no dia 19 de
janeiro de 2007, por volta das 21h30, no Conjunto Mário Andreazza, são as
pessoas de EDEMAR DA SILVA, CABO “CIBITO” e o civil RONDINELI DA SILVA SOUZA, conhecido por
“LOURA”, sendo o primeiro condenado
a cumprir 5 anos e 6 meses de reclusão e o segundo 26 anos, anotando-se que o “CABO CIBITO” ainda vai a julgamento na
Auditoria Militar pela morte do falecido Eronildes da Silva, policial que
servia no CHOQUE, na capital do Estado. Homem de bem, que morreu por conta de
ter sido reconhecido pelo grupo que havia ido matar o vigia Cícero Iran.
Perplexo,
escutava às perguntas da magistrada dirigidas ao “CABO CIBITO” e este de forma que me pareceu patológica, bradava,
isto mesmo, aos gritos, o seu amor pela polícia, dizia ele ser apaixonado pela instituição
e daria sua vida por ela, até que chegou minha vez de reperguntar e então
indaguei ao mesmo, por qual motivo ele amava tanto a PM, mas havia respondido processo
pelo crime de deserção? Aí todo mundo gelou, arrepiou, todos temem CIBITO,
ele foi preso na operação SQUADRE, e
se naquele momento caísse um guardanapo no piso, todos ouviriam o ruído do
impacto, vejam a resposta, sem tirar e sem nada acrescentar: “[...] que coordenou um grupo de vigilância com
198 homens em cada agência; que sua prisão por deserção foi para perder a posse
do Multibank; que quem determinou a prisão do depoente foi o coronel Kelson que
segundo a polícia federal é chefe do grupo de extermínio; que foi o coronel
Kelson que forjou a situação para que o depoente perdesse a posse do Multibank”,
afirmando que Kelson queria para ele a segurança das 198 lojas do multibank
a quem servia, juntamente com mais 198 PM, fornecendo a famigerada segurança
privada.
Existem
denúncias contra oficiais da Polícia Militar de serem comandantes de milícias,
grupo de extermínio e outras desgraças, mas também existe uma e nem que o mundo
caia sobre mim, revelo agora e que precisa ser investigada. A de que existe um “TOCÔMETRO”, ou seja, que alguns coronéis da PM dão um “tôco” (propina) a salafrários da nossa honrada imprensa, são gatos pingados, para
os promoverem na mídia como heróis, atuantes e sumamente operacionais,
inclusive, um deles, que aparece como o melhor de todos, era chegado de GUTEMBERG, de quem recebeu a segurança
do grupo Bem Mais e do Parque Cowboy, onde com fartura de Whiskey da melhor
qualidade, foi comemorado seu aniversário, conforme me foi repassado por um
policial, assinalando que tudo que estou dizendo, já foi encaminhado por mim,
para os órgãos competentes.
De
forma amigos, que se matassem Valdênia, teriam que me matar também, assim como
outros destemidos membros dos direitos humanos, como Pe. Bosco, Renato, Laura
Berquó, Duciran Farena, Nazaré Zenaide, Rubens Pinto Lira e o nosso Deputado
Luiz Couto, além de outros corajosos que cerram fileiras conosco, ou seja, não
será a morte covarde de um, que nos calará, nunca!
É
hora de passar a PM a limpo, ela é patrimônio de todos nós paraibanos, o dominó
começou a cair com a primeira punição imposta a CIBITO, mas temos que desarticular além dele, todos os maus policiais, de um a um, até que a briosa se torne a instituição confiável, respeitável,
querida do povo paraibano, de quem é patrimônio e não de oficias bandidos e
praças malfeitoras, como bem se esforça e deseja Valdênia, que como Dom Hélder
quer convencer aos que se acham donos da PM, de que as úlceras podres nela existentes,
devem ser lancetadas, extirpadas para bem longe. Valdênia, Luiz Couto e outros
heróis todos os dias almejam consolidar a PM como instituição do povo,
democrática e defensora da sociedade, é, essa mulher correta, justa, decorosa,
decente, que dedica a sua vida a um sonho de concretização de uma sociedade
mais justa, essa mulher franzina e obesa de coragem, oferece sua vida em defesa
dos hipossuficientes agredidos todos os dias por esses facínoras que sujam a
querida farda da PM do povo paraibano, mas vale à pena Valdênia, nós teus
amigos e ao mesmo tempo fãs, te saudamos com palmas, com palmas de amor e de vivas,
e te banhamos com pétalas da flor do reconhecimento e por isto vale à pena, te
entregamos as palmas, as pétalas e as lágrimas dos que se angustiam por você e
com você, seu prêmio, o maior de todos: o reconhecimento dos justos.
Então,
se querem matar Valdênia, que que silencie e que também matem a todos nós, pois
iremos continuar exigindo apuração séria das denúncias de enriquecimento
ilícito, dos desvios de conduta, das milícias, do recolhe da propina fornecida
por foras da lei, do tocômetro e esse bico indecoroso, vergonhoso e imoral
chamado SEGURANÇA PRIVADA, fonte de
tantos dissabores para a instituição policial, já que essa infeliz SEGURANÇA PRIVADA, pariu no seio da
milícia paraibana corruptos, salteadores, bandoleiros e ceifadores de vidas, de
maneira que, sejam policiais de alto coturno, sejam matadores de aluguel
uniformizados ou civis a eles conluiados, EXCLAMO: PARA
MATAR VALDÊNIA, TEM QUE MATAR A TODOS NÓS!, E SE ALGUÉM ATREVER-SE A PRATICAR
ATO TÃO NEFANDO, SAIBA, NÃO IREMOS LHE DAR SOSSEGO, VAMOS MOSTRAR A CARA DOS
INSANOS E EXIGIR AS SUAS PUNIÇÕES EXEMPLARES”, uma vez que, PARA MATAR VALDÊNIA, TEM QUE MATAR A TODOS
NÕS, não custa repetir.