quarta-feira, 13 de agosto de 2014

UMA CHACINA NO PB1, COM O INCENTIVO E CONSENTIMENTO DA  DIREÇÃO ESTAVA ANUNCIADA.


Por pouco, a Paraíba não saíu infamada e retinta de sangue na mídia nacional esta semana. É que estava para acontecer no pavilhão 2 do Presídio Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1 uma das mais terríveis carnificinas que esta Paraíba jamais viu ou ouviu falar, tudo com o incentivo e consentimento da direção daquela enxovia estadual, uma vez que uma facção rival dos presos ABNER MACHADO PEREIRA NETO e CARLOS JOSÉ DA SILVA LIMA, conhecido como  “MATA SETE” e outras dezenas de segregados, uma vez que por conta de um termo de declarações de ABNER MACHADO PEREIRA, que denunciou sevícias e angustiantes torturas dentro do PB1, a direção tinha interesse em vê-lo morto e por isto fazia “vistas grossas” à destruição de paredes e paredes pelo grupo rival em direção ao Pavilhão 2, nada reparado e seus destruidores não eram disciplinados, os quais avançavam sem parar em direção ao Pavilhão de Abner e “Mata Sete”, com o desiderato de destruir a vida destes e de dezenas de outros detentos que se encontram abrigados no mesmo pavilhão.



Tudo era feito às vistas da complacente direção, que de forma omissa e planejada, apoiava o objetivo assassino de uma facção criminosa, aos olhos da direção, aqueles desafetos iriam fazer um favor para eles, iriam se livrar dos denunciantes ABNER e MATA SETE, este último severamente espancado e torturado pelo Agente Penitenciário DINAMÉRICO CARDIM,  ora premiado pelo Governo do Estado com um cargo de confiança, o de Secretário da Gerência do Sistema Penitenciário GESIPE, COMO A DIZER QUE A TORTURA É TOLERÁVEL, ACEITÁVEL DOS TEMPOS atuais contemporâneos na Paraíba.
O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANSO D ESTADO DA APRAÍBA não cruzou os braços e a Conselheira Laura Berquó, mulher corajosa e militante compromissada não deixou por menos, sabedora da desídia da direção do Presídio PB1, denunciou a ocorrência ao Juízo das Execuções Penais, via pedido de remoção de ABNER MACHADO PEREIRA, enquanto a SRª. ROSIMERE MAFRA, Presidente da AMEA, relatou aos Conselheiros Estaduais dos Direitos Humanos da Paraíba, que tentou alertar o Juiz das Execuções, Dr. Carlos Neves, mediante a entrega de uma carta, mas o referido magistrado recusou-se a receber a missiva e assinar o livrinho de protocolo da AMEA.
Algo precisa Sr feito de forma urgente urgentíssima, as autoridades que compõem o Sistema Penitenciário são incapazes de pensar uma ressocialização humana e social, o que de concreto foi apresentado, soa três ou quatros presas confeccionando bonecas de pano e outros gatos pingados do gênero masculino  fabricam um medíocre artesanato á base de papel, sem qualquer valor econômico, inclusive, tal artesanato se encontra estigmatizado, pois quem o detiver ou possuir, logo será identificado como um parente ou chegado de algum presidiário, de forma que ninguém valoriza e nem quer tal artesanato.
O pior do espetáculo desumano ainda foi feito com mulheres apenadas, mentes perversas, copiando concursos que existiam na Colômbia nos anos 90, para eleger as Mais MULAS, também realizaram um concurso de beleza, submetendo segregadas angustiadas pelos sofrimentos do cárcere, ao dissabor de serem exibidas e usadas a uma platéia néscia e inconsciente, pois se fosse o contrário, teriam repudiado o show cafona, mambembe jeca estrambótico que humilhou humildes mulheres mergulhadas em masmorras medievais, expondo-as a uma irracional e afrontosa exibição, mas que fez pulular a vaidade de potentosas e potentosos integrantes do sistema, que davam entrevistas desconexas e vazias, fazendo loas “Aquele sorumbático assombramento.
Governador, faça alguma coisa antes que seja tarde ou senão seu Governo e a Paraíba correrão sérios, assustadores e diabólicos perigos. Faça isto Governador, antes que o dia amanheça.


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