UMA CHACINA NO PB1, COM O INCENTIVO E CONSENTIMENTO DA DIREÇÃO ESTAVA ANUNCIADA.
Por pouco, a Paraíba não saíu
infamada e retinta de sangue na mídia nacional esta semana. É que estava para
acontecer no pavilhão 2 do Presídio Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1 uma das
mais terríveis carnificinas que esta Paraíba jamais viu ou ouviu falar, tudo
com o incentivo e consentimento da direção daquela enxovia estadual, uma vez
que uma facção rival dos presos ABNER
MACHADO PEREIRA NETO e CARLOS JOSÉ DA SILVA LIMA, conhecido como “MATA
SETE” e outras dezenas de segregados, uma vez que por conta de um termo de
declarações de ABNER MACHADO PEREIRA, que
denunciou sevícias e angustiantes torturas dentro do PB1, a direção tinha
interesse em vê-lo morto e por isto fazia “vistas grossas” à destruição de
paredes e paredes pelo grupo rival em direção ao Pavilhão 2, nada reparado e
seus destruidores não eram disciplinados, os quais avançavam sem parar em
direção ao Pavilhão de Abner e “Mata Sete”, com o desiderato de destruir a vida
destes e de dezenas de outros detentos que se encontram abrigados no mesmo pavilhão.
Tudo era feito às vistas da complacente
direção, que de forma omissa e planejada, apoiava o objetivo assassino de uma
facção criminosa, aos olhos da direção, aqueles desafetos iriam fazer um favor
para eles, iriam se livrar dos denunciantes ABNER e MATA SETE, este último severamente
espancado e torturado pelo Agente Penitenciário DINAMÉRICO CARDIM, ora
premiado pelo Governo do Estado com um cargo de confiança, o de Secretário da
Gerência do Sistema Penitenciário GESIPE, COMO A DIZER QUE A TORTURA É
TOLERÁVEL, ACEITÁVEL DOS TEMPOS atuais contemporâneos na Paraíba.
O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANSO D ESTADO DA APRAÍBA não
cruzou os braços e a Conselheira Laura Berquó, mulher corajosa e militante
compromissada não deixou por menos, sabedora da desídia da direção do Presídio
PB1, denunciou a ocorrência ao Juízo das Execuções Penais, via pedido de
remoção de ABNER MACHADO PEREIRA, enquanto
a SRª. ROSIMERE MAFRA, Presidente da
AMEA, relatou aos Conselheiros Estaduais dos Direitos Humanos da Paraíba, que
tentou alertar o Juiz das Execuções, Dr. Carlos Neves, mediante a entrega de
uma carta, mas o referido magistrado recusou-se a receber a missiva e assinar o
livrinho de protocolo da AMEA.
Algo precisa Sr feito de forma urgente
urgentíssima, as autoridades que compõem o Sistema Penitenciário são incapazes
de pensar uma ressocialização humana e social, o que de concreto foi apresentado,
soa três ou quatros presas confeccionando bonecas de pano e outros gatos
pingados do gênero masculino fabricam um
medíocre artesanato á base de papel, sem qualquer valor econômico, inclusive,
tal artesanato se encontra estigmatizado, pois quem o detiver ou possuir, logo será
identificado como um parente ou chegado de algum presidiário, de forma que
ninguém valoriza e nem quer tal artesanato.
O pior do espetáculo desumano
ainda foi feito com mulheres apenadas, mentes perversas, copiando concursos que
existiam na Colômbia nos anos 90, para eleger as Mais MULAS, também realizaram
um concurso de beleza, submetendo segregadas angustiadas pelos sofrimentos do
cárcere, ao dissabor de serem exibidas e usadas a uma platéia néscia e inconsciente,
pois se fosse o contrário, teriam repudiado o show cafona, mambembe jeca
estrambótico que humilhou humildes mulheres mergulhadas em masmorras medievais,
expondo-as a uma irracional e afrontosa exibição, mas que fez pulular a vaidade
de potentosas e potentosos integrantes do sistema, que davam entrevistas
desconexas e vazias, fazendo loas “Aquele sorumbático assombramento.
Governador, faça alguma coisa
antes que seja tarde ou senão seu Governo e a Paraíba correrão sérios,
assustadores e diabólicos perigos. Faça isto Governador, antes que o dia
amanheça.
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