CONSELHO ESTADUAL DOS
DIREITOS HUMANOS DA PARAÍBA SE REÚNE COM AUTORIDADES DO JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO
PÚBLICO E PODER EXECUTIVO
Hoje pela manhã, o CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS DO
ESTADO DA PARAÍBA – CEDHPB, se reuniu no Fórum Criminal de João Pessoa, com
o Juiz das Execuções Penais, Dr. Carlos Neves da Franca, Desembargador Fred
Coutinho, Ouvidor do Tribunal de Justiça da Paraíba, Representante do Ministério
Público, Dr. Nilo Siqueira, Secretário Adjunto da Secretaria de Administração
Penitenciária, Dr. João Bosco Carneiro Júnior, Coronel Arnaldo Sobrinho,
gerente da GESIPE, Ziza Maia, Gerente de Ressocialização da SEAP, Percinande,
Defensora Pública e representante do Defensor Público Geral, Delegado de
Polícia Jaime Giacomelo e as pessoas de Massilon e Ozinete, ocasião em que
foram tratados diversos assuntos, notadamente a situação do Presídio do Roger e
d Presídio Feminino Júlia Maranhão, tendo a mencionada reunião, segundo o Padre
Bosco, Presidente do CEDHPB e
presente na reunião, a mesma foi muito proveitosa, inclusive com ações
altamente positivas e moralizadoras adotas pelo Juiz das Execuções Penais.
O CEDHPB se encontrava na
reunião pelos Conselheiros Estaduais Padre
Bosco, Guiany Coutinho, Valdênia Lanfranchi, Renato Lanfranchi, Nazaré Zenaide,
Alexandre Guedes e Marconi.
Dentre os vários temas, as autoridades
e os conselheiros dos Direitos Humanos dialogaram sobre a revista íntima, a
qual é humilhante e fere a dignidade da pessoa humana, tortura e maus tratos,
investigações de condutas ilegais, falta de assistência jurídica às internas do
presídio feminino, uma vez que o CEDHPB constatou
a existência de uma acusada em precisão provisória há mais de quatro anos, sem julgamento
do seu processo crime, bem como e a portaria que manda revistar religiosos.
O Juiz das Execuções, Dr. Neves
da Franca, informou que atendendo a denúncia doa Conselheira Laura Berquó,
esteve no Presídio do Roger e constatou que dois presos estavam sim no isolado
e o foram devidamente escutados por ele e o Representante do Ministério
Público, que o acompanhava naquela oportunidade.
Também, foram pedidos os
afastamentos temporários da Diretora Cynthia e o agente responsável pela
revista íntima e pela colocação dos presos no “isolado brabo”, os quais alegam
terem sido vítimas de tortura.
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