sábado, 17 de março de 2012

Bayeux quer a permanência do promotor Marinho Mendes


O advogado Gutemberg Cabral publica artigo nesta segunda-feira (12)  em sua coluna no Portal Bayeux em Foco sobre o desejo da população pela permanência do Promotor de Justiça Marinho Mendes no município. Em poucos meses na cidade, o promotor já promoveu mudanças significativas na relação do MP com o cidadão conseguindo grandes conquistas.
 
Confira o artigo.
 
O Promotor de Justiça Marinho Mendes Machado, que está respondendo pela curadoria da infância e juventude da Comarca de Bayeux veio suprir uma necessidade premente na cidade que é a de combater com um bom combate na defesa da população, porque Marinho Mendes não é apenas um promotor, ele é um revolucionário e militante das causas nobres.

 Os problemas que envolvem os menores em Bayeux necessitavam da presença de um promotor como Marinho, somente para se ter uma idéia da dificuldade que as entidades e setores que trabalham com a criança e adolescente vivenciavam com um atraso em mais de ano para o funcionamento da Casa de Abrigo de Menores, para acolher vítimas de violência e abandono, Marinho chegou e em poucos dias convocou imediatamente as autoridades municipais que aceitaram em construir a instituição.

Marinho Mendes fez história em Guarabira no enfrentamento contra os criminosos e em Jacaraú nas soluções sociais e ambientais quando colocou uma cidade inteira em calça justa convencendo os moradores e o poder público em construir fossas sépticas para melhorar o saneamento básico e a saúde da população.

As idéias e opiniões do promotor Marinho são iluminadas, assim se pronunciou para por fim as explosões de caixas de bancos no interior da Paraiba: “como o recolhimento do dinheiro dos caixas eletrônicos das agências bancárias do interior, e que por arrogância não foi acolhida, só agora, nos parece que tal proposta lhes tornou sensata, somente neste momento, os “gênios” da segurança pública estadual compreendem que o combate eficaz da violência, passa por um planejamento e dentro deste, idéias simples como o Ovo de Colombo não podem ser enjeitadas, rejeitadas, desprezadas, sob pena do arrogante sem “tutano” sair arranhado, humilhado da refrega”.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), através da Comissão de Combate a Violência estuda criar na Paraíba um Homicidômetro para acompanhar e divulgar o número de assassinatos que estão acontecendo no Estado, proposta de Marinho Mendes, com o intuito de a sociedade dar uma resposta a lentidão e a manipulação de dados sobre a criminalidade na Paraiba.
Escreveu Marinho: “Os CONTADORES DE MORTES não param sua marcha fúnebre e cadavérica, esses painéis gigantes que devem ser colocados nos pontos mais movimentados de todas as cidades paraibanas não param a sua cadência frenética e assombrosa, às vezes seus ritmos até diminuem, mas voltam a correr em enlouquecida e velocidade, expondo à Paraíba, este Estado prenhe de coisas boas e habitado pela melhor das gentes, como uma província sangrenta e seus habitantes como os mais terríveis e sanguinolentos dos sicários, mas eles, os gigantes e temíveis CONTADORES DE MORTES também mostram para o mundo a falta de uma política de segurança pública em nosso Estado”.        

 Marinho, como defensor da sociedade acredita na força das idéias e na participação popular, num certo momento indignado pelo abandono da estrada que dar acesso a Jacaraú, ele organizou um movimento e convocou o povo:

 “o protesto do ‘tapa buraco’, terá início às 09h00, a imprensa estará presente e quem puder, leve uma saca de cimento e um carrinho de mão cheio de brita. Jacaraú merece respeito e o governo se esqueceu desse detalhe. O governo não sabe que moramos numa cidade linda, rica em água, é zona da mata, o povo é maravilhoso e esclarecido. Então governo, nos respeite, não merecemos o descaso com que o Sr. nos trata, votamos em você, somos eleitores esclarecidos que não encobrimos erros de ninguém, não somos CANGOTE BAIXO DE NINGUÉM. VAMOS LÁ JACARAÚ, todos unidos, cimento e brita”.
 
Mas Marinho Mendes não se contenta apenas em representar autenticamente a sociedade, ele é um construtor, em Jacaraú ajuda a manter um projeto de apoio aos jovens sem alarde. Ele é também um etnólogo na prática, porque estuda e defende a cultura material e espiritual das pessoas do lugar, no dizer de Rubens Elias, autor do ensaio sociológico "sob o olhar do pai do mangue".

O filósofo americano Richard Rorty revelou que “os seres humanos pensantes possuem maneiras essenciais para conferir sentido à vida”, uma delas, é a “história da contribuição que as pessoas oferecem a determinada comunidade” e Marinho acredita piamente no dinamismo da solidariedade e vai mais adiante, ele confia em buscar novos caminhos para outras comunidades.

O promotor Marinho Mendes concomitante exerce a autocrítica aos órgãos judiciais que ele pertence e protestou: sobre a “vaidade” dos magistrados. Ele cobrou a abertura do Judiciário e maior transparência. “É preciso abrir as portas da casa grande e deixar o sol entrar para tirar o mofo”.

Dr. Marinho é inquietante enquanto existir injustiça. Entendo que ele pensa assim, é necessário promover a justiça que garanta dignidade aos excluídos. Como disse Arduini: “E abrigar os empobrecidos, e não arrancá-los do resto do chão que lhes sobra”.

A população que ainda não perdeu a sensibilidade deve insurgir-se para exigir respeito aos seres humanos submetidos à crueldade e à humilhação. Mas com coragem e valentia no enfrentamento aos problemas como age Marinho, e Bayeux precisa empenhar efetiva solidariedade humana e cristã a homens e mulheres, a criança e adultos, “que são abandonados e maltratados pela insensibilidade social”.

Por isso pedimos ao procurador geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro: queremos a permanência em Bayeux do promotor Marinho Mendes, um representante do Ministério Público que nos honra com a sua presença e atuação em favor da nossa terra.

Bayeux em Foco

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