O advogado Gutemberg Cabral publica artigo nesta
segunda-feira (12) em sua coluna no Portal Bayeux em Foco sobre o desejo
da população pela permanência do Promotor de Justiça Marinho Mendes no
município. Em poucos meses na cidade, o promotor já promoveu mudanças significativas
na relação do MP com o cidadão conseguindo grandes conquistas.
Confira o artigo.
O Promotor de Justiça Marinho Mendes Machado, que
está respondendo pela curadoria da infância e juventude da Comarca de Bayeux
veio suprir uma necessidade premente na cidade que é a de combater com um bom
combate na defesa da população, porque Marinho Mendes não é apenas um promotor,
ele é um revolucionário e militante das causas nobres.
Os problemas que envolvem os menores em Bayeux
necessitavam da presença de um promotor como Marinho, somente para se ter uma
idéia da dificuldade que as entidades e setores que trabalham com a criança e
adolescente vivenciavam com um atraso em mais de ano para o funcionamento da
Casa de Abrigo de Menores, para acolher vítimas de violência e abandono,
Marinho chegou e em poucos dias convocou imediatamente as autoridades
municipais que aceitaram em construir a instituição.
Marinho Mendes fez história em Guarabira no
enfrentamento contra os criminosos e em Jacaraú nas soluções sociais e
ambientais quando colocou uma cidade inteira em calça justa convencendo os
moradores e o poder público em construir fossas sépticas para melhorar o
saneamento básico e a saúde da população.
As idéias e opiniões do promotor Marinho são
iluminadas, assim se pronunciou para por fim as explosões de caixas de bancos
no interior da Paraiba: “como o recolhimento do dinheiro dos caixas eletrônicos
das agências bancárias do interior, e que por arrogância não foi acolhida, só
agora, nos parece que tal proposta lhes tornou sensata, somente neste momento,
os “gênios” da segurança pública estadual compreendem que o combate eficaz da
violência, passa por um planejamento e dentro deste, idéias simples como o Ovo
de Colombo não podem ser enjeitadas, rejeitadas, desprezadas, sob pena do
arrogante sem “tutano” sair arranhado, humilhado da refrega”.
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba
(OAB-PB), através da Comissão de Combate a Violência estuda criar na Paraíba um
Homicidômetro para acompanhar e divulgar o número de assassinatos que estão
acontecendo no Estado, proposta de Marinho Mendes, com o intuito de a sociedade
dar uma resposta a lentidão e a manipulação de dados sobre a criminalidade na
Paraiba.
Escreveu Marinho: “Os CONTADORES DE MORTES não
param sua marcha fúnebre e cadavérica, esses painéis gigantes que devem ser
colocados nos pontos mais movimentados de todas as cidades paraibanas não param
a sua cadência frenética e assombrosa, às vezes seus ritmos até diminuem, mas voltam
a correr em enlouquecida e velocidade, expondo à Paraíba, este Estado prenhe de
coisas boas e habitado pela melhor das gentes, como uma província sangrenta e
seus habitantes como os mais terríveis e sanguinolentos dos sicários, mas eles,
os gigantes e temíveis CONTADORES DE MORTES também mostram para o mundo a falta
de uma política de segurança pública em nosso Estado”.
Marinho, como defensor da sociedade acredita
na força das idéias e na participação popular, num certo momento indignado pelo
abandono da estrada que dar acesso a Jacaraú, ele organizou um movimento e
convocou o povo:
“o protesto do ‘tapa buraco’, terá início às
09h00, a imprensa estará presente e quem puder, leve uma saca de cimento e um
carrinho de mão cheio de brita. Jacaraú merece respeito e o governo se esqueceu
desse detalhe. O governo não sabe que moramos numa cidade linda, rica em água,
é zona da mata, o povo é maravilhoso e esclarecido. Então governo, nos
respeite, não merecemos o descaso com que o Sr. nos trata, votamos em você,
somos eleitores esclarecidos que não encobrimos erros de ninguém, não somos
CANGOTE BAIXO DE NINGUÉM. VAMOS LÁ JACARAÚ, todos unidos, cimento e brita”.
Mas Marinho Mendes não se contenta apenas em
representar autenticamente a sociedade, ele é um construtor, em Jacaraú ajuda a
manter um projeto de apoio aos jovens sem alarde. Ele é também um etnólogo na
prática, porque estuda e defende a cultura material e espiritual das pessoas do
lugar, no dizer de Rubens Elias, autor do ensaio sociológico "sob o olhar
do pai do mangue".
O filósofo americano Richard Rorty revelou que “os
seres humanos pensantes possuem maneiras essenciais para conferir sentido à
vida”, uma delas, é a “história da contribuição que as pessoas oferecem a
determinada comunidade” e Marinho acredita piamente no dinamismo da
solidariedade e vai mais adiante, ele confia em buscar novos caminhos para
outras comunidades.
O promotor Marinho Mendes concomitante exerce a
autocrítica aos órgãos judiciais que ele pertence e protestou: sobre a
“vaidade” dos magistrados. Ele cobrou a abertura do Judiciário e maior
transparência. “É preciso abrir as portas da casa grande e deixar o sol entrar
para tirar o mofo”.
Dr. Marinho é inquietante enquanto existir
injustiça. Entendo que ele pensa assim, é necessário promover a justiça que
garanta dignidade aos excluídos. Como disse Arduini: “E abrigar os
empobrecidos, e não arrancá-los do resto do chão que lhes sobra”.
A população que ainda não perdeu a sensibilidade
deve insurgir-se para exigir respeito aos seres humanos submetidos à crueldade
e à humilhação. Mas com coragem e valentia no enfrentamento aos problemas como
age Marinho, e Bayeux precisa empenhar efetiva solidariedade humana e cristã a
homens e mulheres, a criança e adultos, “que são abandonados e maltratados pela
insensibilidade social”.
Por isso pedimos ao procurador geral de Justiça,
Oswaldo Trigueiro: queremos a permanência em Bayeux do promotor Marinho Mendes,
um representante do Ministério Público que nos honra com a sua presença e
atuação em favor da nossa terra.
Bayeux em Foco
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