REPRESSÃO, AUTORITARISMO, INCULTURA E ATRASO NA CORPORAÇÃO DO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA
Na qualidade de Conselheiro
Estadual dos Direitos do Estado da Paraíba, temos recebido na sede do Conselho
Estadual dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba – CEDHPB alguns Bombeiros
Militar de graduação inferior a oficial e as queixas são de arrepiar. Na
instituição que deve ter por lema salvar vidas, agora tem como máxima perseguir
e oprimir integrantes da instituição de graduação subalterna, a exemplo de soldados,
cabos e sargentos, de ciclo hierarquicamente abaixo dos oficiais, cuja classe
se inicia a partir do posto de 2º Tenente.
O pior de tudo e que causa
perplexidade, é que o chefe maior da corporação se omite e permite que tenentes
e capitães causem um verdadeiro terror, assédio moral e horror à tropa,
composta de homens que mesmo de graduação qualificada como praça, são cidadãos,
pais, membros de uma comunidade onde são queridos e respeitados, mas para a
corporação, são seres inferiores, proibidos de abrirem a boca, de se expressarem,
sob pena de prisão, de autuação em flagrante, de punição disciplinar, que o diga
o Soldado que discordou da prisão do Sargento Sousa em Guarabira.
Isto é fato, estamos agudamente
preocupados, agora em Guarabira, um Tenente deu voz de prisão a um Sargento,
pasmem, pelo simples fato de que estando a praça enferma, com fortes dores
diagnosticadas como bursite não levantou o seu braço direito e prestou a continência
a esse oficial de patente inicial, que desde praça, ainda Sargento, já colocava
as unhas de fora e era isolado por seus pares. Anote-se que o Sargento preso e
doente se encontra na cela castrense há mais de trinta dias, mesmo possuindo um
filho especial, motivo que também causa desespero em toda sua família, já que o
especial sente falta e indescritível saudade do pai preso, que ao invés de se
encontrar de serviço no tristonho dia da sua segregação, deveria até mesmo
pelos princípios da humanidade, se encontrar em casa se tratando, mas mesmo doente,
foi preso pela arrogância, atrevimento ignóbil, insolência, empáfia, ostentação
e pedantismo de um oficial de pré, cujas frustrações são dignas de tratamento
pelos mais especializados psicólogos ou psiquiatras daqui e de fora, pois só
eles, em suas sublimes intelectualidades, poderão penetrar no eu desse tenente de
Guarabira e de um capitão de marés e explicarem o motivo pelo qual humilham,
perseguem e de forma pequena se exibem para seus subordinados, só podendo ser
mágoas e frustrações recalcadas e pretéritas, que não podem ser destiladas
contra profissionais do Estado e não dos Bombeiros, como se fosse um orgasmo
proveniente de um estupro.
Em Campina Grande recebemos
informações de que um Sargento, esposo da Oficiala Comandante, gritava,
ameaçava, acossava e perseguia companheiros de farda, e meus amigos, sabem o
que aconteceu? Ao invés do tímido Comandante Geral afastar a comandante e punir o audacioso impudico
marido da Comandante, mandou abrir um Inquérito Policial Militar contra o Cabo
Sérgio Rafael, verdadeiro líder da sua classe, o qual adquiriu o respeito dos
colegas, não por aventura, mas por compromisso.
Em João Pessoa a corporação
parece que se esqueceu que se encontra sob o império da lei, existe um capitão
que prende, autua em flagrante e pela omissão e frouxidão dos seus superiores,
faz surgir em todos os cantos inquéritos policiais militares – IPMs contra quem
discordar de qualquer ordem, mesmo que elas sejam esdrúxulas e ilegais, mas,
suspeito de atirar num espaço oco uma aluna e torná-la deficiente físico para sempre,
num fajuta IPM interno foi inocentado, o
que demonstra a fragilidade ética e o corporativismo dos "senadores" da organização Bombeiro Militar. Mas iremos
representar pela sua reabertura ao Promotor de Justiça Auditor e ao Magistrado
da Auditoria Militar.
Da mesma forma, estamos enviando
representações criminais às autoridades acima, além do próprio Comandante Geral
do Corpo de Bombeiros Militar e Governador do Estado da Paraíba, contra o
Capitão necessitado de freios, que lamentavelmente apoiado pelos seus
canhestros e pejosos superiores, constrange, avilta e deprecia profissionais do
Estado, demonstrando que essa falha ética dos oficiais superiores da corporação
só a amesquinham e demonstra que numa fraqueza ética, oficiais inferiores
tragam mais atrapalhação a Organização Militar, que já repleta de controvérsias
e enleios desse jaez, só demonstra que se encontra mal conduzida.
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