domingo, 16 de março de 2014

Resposta de Dom Aldo


Não se calam os profetas
Sob esse título, a Coordenação Nacional da Pastoral Carcerária divulgou ontem nota de apoio a Guiany e ao Padre Bosco. Nela, ressalta que a decisão de Dom Pagotto, além de violenta e injustificada, contrapõe-se aos novos rumos da Igreja Católica abertos com o advento do Pontificado de Francisco. “Lamentavelmente, na contramão dos ventos que sopram do Vaticano, a Arquidiocese da Paraíba está testemunhando a perseguição à profecia, com a ascensão da arbitrariedade. A atitude de dom Aldo Pagotto, arcebispo da Paraíba, de afastar o padre João Bosco do Nascimento e a senhora Guiany Campos Coutinho de suas funções na coordenação da Pastoral Carcerária da referida Arquidiocese, é violenta e injustificada. Tal iniciativa representa uma oposição e um combate à ação pastoral e evangelizadora das pastorais sociais e das diretrizes do Documento de Aparecida (parágrafos 427-430)”, diz um dos trechos mais impactantes da nota.

Do Professor Virgolino

Caro Rubens, sou católico, praticante e atuante na Igreja (Paróquia de N. S. Auxiliadora, participando do ECC, das Pastorais da Família e do Grupo de Canto). Trabalho para a Igreja de Cristo e, agora, de Francisco, o Papa.
Porém, faço questão de afirmar, desde sua chegada e por medidas e comportamentos incondizentes com o que eu entendo de arcebispado, que não me sinto comprometido com a posição controversa de D. Aldo Pagotto.
Muitos padres com quem trabalhei, e posso atestar que são clérigos vocacionados e construtores da Igreja de Cristo, foram imotivadamente perseguidos, isolados, transferidos, como se fora uma administração pública, dessas que têm à frente um político caciquista que só quer a seu lado acólitos e bajuladores.
Entrando em searas que nada têm a ver com a atividade pastoral, o nosso arcebispo costuma sair por aí criando arestas e desentendimentos que só prejudicam o real papel da igreja.
São muitos os casos dessa errática atuação do Arcebispo Chefe da Arquidiocese da Paraíba.
Essa é a observação de um membro da comunidade católica que tem a consciência tranquila de que presta um serviço para Deus, podendo livremente manifestar-se sobre o condutor local da Igreja, sem questões pessoais, mas fruto da observação feita como ovelha, só que ovelha de duas pernas e cabeça para pensar, e não seguir cegamente caminhos que entende não ser os da verdadeira Igreja do século XXI.
Atenciosamente,
José Virgolino de Alencar
Católico Apóstólico Romano e Cidadão da Comunidade.

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