A Síndrome de Estocolmo recebeu este nome em
virtude da ocorrência do famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em
Norrmalmstorg, Estocolmo, que durou de 23 a 28 do mês de agosto do ano 1973. A
síndrome consiste nas pessoas vitimadas passarem a gostar dos seus algozes, ou
seja, as vítimas que ficaram reféns naquele episódio de Estocolmo durante seis
dias, passaram a defender seus sequestradores, mesmo depois de libertos, e
defenderam os criminosos nos processos policiais e judiciais. O caso mais
famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst,
que desenvolveu a doença em 1974, após ser sequestrada durante um assalto a bancorealizado
pela organização militar politicamente engajada (oExército de Libertação
Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus
captores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.
Para garantir o que ora verberamos, temos a
dizer que já vão se completar vinte e um dias, desde a famigerada ocorrência
registrada no interior do Presídio Estadual Romeu Gonçalves de Abrantes –PB1 e
até o momento atual contemporâneo, a pessoa jurídica de direito público Governo
do Estado da Paraíba, pasmem, não afastou o diretor, autor comprovado da
ilegalidade.
Isto é gostar de quem o prejudica, é se
encontrar "sindromizado", um governo tem que gostar do legal, do
ético, do equilibrado e não de quem lhes causa vexames, lhes expõe sem
necessidade, de quem conduz as funções de forma equivocada, mas o pior, o
governo o protege e a sua comissão não nos frenará, iremos a todos os espaços
dizer que o Major Sérgio é o queridinho do governo, e aí não nos importam quem
sejam seus padrinhos, se o governo não estivesse maculado pela síndrome de
Estocolmo, enxergaria que se existem protetores do diretor no anonimato, o
prejuízo não é deles, mas do governo.
Senhoras e Senhores, se o Governo do Estado
não estivesse manchado pela síndrome, perceberia sem maiores dificuldades, que
o grande culpado pela destruição do Presídio PB1 é o Major Sérgio, o que
prendeu de forma abrupta, destemperada e ilegal os Conselheiros dos Direitos
Humanos, sim. é ele o único causador do prejuízo, por faltar-lhe competência
para gerir um naco de administração repleta de complicações, por faltar-lhe
capacidade para entender que não é com agressões, com regras humilhantes e
absurdas, com tratamento descortês e desumano a familiares e internos que se
dirige, mas com disciplina, respeito e até penalidades quando necessário, e por
isto mesmo, acabou por gerar um clima de insatisfação tão imenso, tão
insuportável, que os presos expressaram toda a sua revolta na destruição do
patrimônio público.
A coisa é tão plausível, que apontem outro
presídio onde as regras sejam respeito, disciplina e tratamento humano que foi
destruído? Somente o PB1, onde o descontentamento com o diretor é patente, é
notório e sua permanência é nociva, a prova é a prisão dos conselheiros, mas a
doença impossibilita o governo de enxergar desse modo, e até quando, até quando
Oh Catilinas, abusarás da nossa paciência, pensando sermos todos ingênuos,
bobos da corte, essas vestimentas não cabem nos Conselheiros Estaduais..
A síndrome que adoeceu o governo, torna-o
míope para enxergar que o Secretário de Administração, o Gerente do Sistema
Penitenciário são reféns do diretor, não se sabe por quais motivos. A fraqueza
dos que fazem o sistema prisional paraibano é de causar depressão, aguda
tristeza, eles, desde o Secretário ao Gerente do GESIPE não possuem pulsos para
afastar o diretor, que segundo informes, desconhece suas autoridades, que coisa
mais degradante.
A indagação é: será que essa doença tão
ignominiosa, que não permite o governo de quem esperávamos um choque nas más
práticas neste torrão tão sofrido vislumbrar os desumanos chapões, os maus
tratos, a destruição causada em prisões pela inaptidão administrativa e a
militarização ainda tem cura? ou já se encontra em estado tão avançado que o
diagnóstico seja: desenganados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.