domingo, 30 de setembro de 2012


JP: Candidatos assinam Pacto de Intenções para o Combate da Violência


Iniciativa é da OAB-PB, através da Comissão de Combate à Violência

 Mais uma entidade quer garantir que o novo prefeito de João Pessoa cumpra algumas medidas para o bem da cidade. Nesta quarta-feira, 3, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB) quer saber quais são as propostas dos sete candidatos da Capital paraibana contra a criminalidade na capital. Às 17h, no auditório ‘Advogado João Santa Cruz, na sede da OAB,a acontece a assinatura do Pacto de Intenções para o Combate da Violência em João Pessoa.
O objetivo da OAB-PB, através da Comissão de Combate à Violência, também é fomentar propostas para redução dos índices de violência em João Pessoa. Caberá aos candidatos assumirem nos seus planos de governo, políticas de segurança pública. Além disso, eles terão a oportunidade de expor quais suas propostas para redução da criminalidade na capital.

A Comissão de Combate à Violência da OAB-PB considera que as crescentes taxas de crimes na capital também sejam de responsabilidade da administração municipal, embora o investimento nesta área seja dever do Governo Estadual. “Só é possível viver em uma cidade menos violenta, quando o governo municipal também assume essa responsabilidade de alguma forma”, pontuou o presidente da Comissão, Paulo Freire.

O Mapa da Violência 2012, divulgado em julho deste ano, apontou João Pessoa como a terceira capital mais violenta do País com uma taxa de homicídios de 59,4 por 100 mil entre a população com até 19 anos. O aumento no número de homicídios nesta faixa etária foi de 140%, saltando de 55 em 2000 para 132 em 2010.

O Pacto de Intenções para o Combate das Violências em João Pessoa será assinado no auditório da Seccional da OAB-PB, localizado na Rua Rodrigues de Aquino, 37, no Centro.
da Redação (com assessoria)

sábado, 29 de setembro de 2012



                      

                                                                              A MILITARIZAÇÃO E A ARIDEZ DE PROJETOS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO.

                                O objetivo fundamental da segregação de um ser humano apenado pela prática de um ilícito penal, é justamente a ressocialização, visando sua reintegração novamente ao convívio social por meio de políticas humanitárias, tornando sociável aquele que foi de encontro às condutas reprovadas pela sociedade e de desobediência contra as normas positivada. Este é o ensinamento cultuado de forma uníssona por todos os doutrinadores das ciências criminais, inclusive, também é unanimidade, que a pena é instrumento de defesa social, nunca de vingança, de retribuição do mal pela mesma moeda, se quebram cadeias, se o homem se embrutece cada dia mais, é a desertificação das idéias de quem o dirige, que impossibilita sua reabilitação.
                       Então a indagação que não quer calar: os ilustres dirigentes do sistema prisional, com formação militar arraigada por anos de caserna, uma vez que integram forças auxiliares do exército e foram forjados na obediência canina a regulamentos, à prática da hierarquia, a marcharem de forma garbosa em seus impecáveis uniformes e a verem o criminoso como inimigo, estão preparados para assumirem secretarias que exigem a mais indelével criatividade na elaboração de um projeto para resolução ou ao menos amenização da problemática, algo exigido pela lei? E aí, minhas escusas às exceções pensantes.
                                   Não temos projeto de ressocialização no território paraibano, assim como o Estado é órfão de um planejamento de segurança pública, Harrison Targino até que pensou em tal projeto, quando enlivanhou o programa estadual de ressocialização de preso Cidadania e Liberdade”, depois o homem entregou o cargo de Secretário da Administração Penitenciária e tudo continuou como dantes: UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, ou seja, a militarização estancou algo que estava sendo gestado e nunca mais se falou nisto, me recordo até, que ao pedir a colaboração das universidades federal e estadual de Campina Grande, o Juiz Fernando Brasilino proferiu o seguinte comentário sobre o atraso em dez anos das ações iniciadas, definindo a realidade prisional “como um depósito de humanos reduzidos ao mais baixo nível”.
                                               De forma que a aridez, a sequidão, a ausência de programas de ressocialização é uma triste realidade em nossa Paraíba, e para transformar este horizonte num verdadeiro crescente fértil e abundante, precisamos de alguém que entenda do assunto e não apenas de repressão, de gente que dirija pensando numa ressocialização por meio da qualificação profissional, com criação de um CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA RECUPERANDOS EM REGIME ABERTO” e oficinas internas, para aqueles que se encontram em regime fechado. A própria Lei de Execução Penal já prevê o trabalho como forma de ressocialização, prevendo a remissão da censura para aqueles que laboram durante o seu cumprimento.
                                   A temática é tão importante, que o Estado do Mato Grosso, por intermédio da lei 8.705, de 26 do mês de agosto do ano de 2007, instituiu o Dia Estadual da Ressocialização, por entender que ela é um mandamento legal e ético, enxergando no sentenciado um ser humano que cedo ou tarde retornará ao convívio social e que se deve aplicar todos os recursos, para que ele volte entendendo que o respeito à dignidade do outro é regra pétrea que não pode ser violada sob qualquer pretexto, mas desse modo, sem planos ressocializantes, iremos ter de volta é um homem reprimido, recalcado e insurreto, por força dos maus-tratos desferidos por quem deveria humanizá-lo.
                        Assim, de forma humilde, um simples conselho para os que dirigem o Sistema Penitenciário Paraibano: Se são incapazes de pensarem boas práticas, copiem iniciativas exitosas, como as do Governo de Pernambuco, que celebrou convênio com o Governo Italiano para implementação de projetos de ressocialização, imitem o Dr. Bruno Azevedo Izidro, magistrado das execuções penais de Guarabira que desenvolve espetacular projeto, ou seja, ele mobilizou toda a sociedade e adquiriu máquinas de costuras, tesouras e outros equipamentos que hoje dão forma a bolsas escolares, ponchetes, bolsinhas para lápis, bolas de futebol e outros objetos, iniciativa não apoiada pela Secretaria de Administração Penitenciária, pois entende que diretores militarizados e sem uma percepção humanista é a grande sacada administrativa, visto que, do contrário, essa aridez de projetos, pode virar um deserto de idéias, cuja conta quem pagará não são os senhores e nem quem os nomeou, mas a já impaciente sociedade.



                                                    A

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DR. BARTILLOTI

No limiar da década de 70, acho que no ano de 1974, do nada, surge em Presidente Dutra uma figura que ficou conhecida e amada por todos que o conheceram, era um ser polêmico, desprendido, profundamente culto e grande tribuno, era o Dr. Advogado Bartilotti, cujo nome completo é RAPHAEL BALDO IMBASSAY BARTILOTTI, o qual, além de todas as qualidades que possuía, gostava de desfrutar doses de aguardente, Whiskey e cerveja, sempre andava meio “chumbado”, como dizem os nossos patrícios.
Bartilotti tomou partido e era um apaixonado defensor de Diozinho e quando sob o efeito de álcool, investia contra mulheres e desafetos, a quem chamada de “vacas putas”.
Advogava de graça para Zé de Belionísio, por quem nutria imensa admiração, dizem os que o conheceram, que sentia mesmo era verdadeira paixão por Zé de Belionísio.
Certa vez em Central, pediu a liberdade provisória de um réu ao Juiz Dr. Edvaldo, mas como este se negou a soltá-lo, pediu para dormir na cela junto com o mesmo.
Da mesma forma que surgiu, desapareceu misteriosamente, tendo Aderlan de Anizinho sido o seu escrivão na velha máquina olivetti. Alguns diziam que havia sido um problema conjugal que lhe levou até ali e outros colocavam em dúvida a sua masculinidade.

PESQUISA SOBRE A ORIGEM DO NOME BARTILOTTI
 
Pesquisando, olha o que encontrei acerca da origem do nome Bartilotti: Braz Bartilotti e seu sobrinho José Bartilotti saíram do porto de Genova em um navio para fugir da fome na Itália. O navio passou por vários lugares e por fim parou na Bahia onde Braz e José ficaram. Acontece que Braz e José brigaram e se separam. José se estabeleceu em Senhor do Bonfim - BA (todo o pessoal que está em Senhor do Bonfim é originário deste José) e Braz passou por Amargosa - BA, mas sua família voltou e ficou em Salvador – BA. Basicamente é isto: existem dois ramos um a partir de José no interior e outro a partir de Braz que começou no interior, mas está hoje em Salvador.
 
PESQUISA SOBRE O NOME IMBASSAY, BALDO E RAPHAEL

Imbassay vem do Tupi guarani, que significa caminho das águas, que vem a ser um distrito do município baiano de Mata de São, localizado no litoral norte do Estado na atual zona turística de costa dos Coqueiros, tendo como principal acesso a linha verde, a 10 quilômetros da Praia do Forte e é originalmente uma pequena aldeia indígena que se tornou um dos destinos turísticos mais visitados do Estado da Bahia. Baldo é um hipocorístico dos nomes Ubaldo, Teobaldo, Vibaldo, enquanto Raphael tem origem hebraica e significa curado por Deus.
Daí se percebe que o Dr. Bartilotti tinha raízes nobres e sem dúvida alguma era membro de família altamente tradicional da cidade de Senhor do Bonfim.

PEDRO COITINHO

Pedro Coitinho, não me lembro bem as ligações familiares dele, pois depois foi morar em Irecê, mas nesta rua aí do beco de Lindolfo e Raulão, ao lado da casa onde morou o nosso festejado mestre Caiano, ele tinha a sua indústria, ele desempenhava o ofício de ferreiro e presenciou ele bombeando o fole para avivar a lareira, que aqueciam barras de ferro que ao depois eram trabalhadas pro ele, dando forma ao que bem entendesse, era um exímio profissional e o melhor ferreiro que Presidente Dutra já teve, salvo engano ele era de origem pernambucana.

INÁCIO DA FARMÁCIA – JACÚS E GAFANHOTOS

Na época da disputa da prefeitura entre Diozinho e Antonio Félix, aí na praça, ao lado da csa de peças de Joaquimzão, funcionava uma farmácia e chegou para gerenciá-la um senhor chamado Inácio e o certo é que lá se transformou num verdadeiro comitê eleitoral, onde os apaixonados por Antonio Félix se reuniam às dezenas para falarem sobre os defeitos dos outros.
Os que seguiam Antonio Félix eram chamados de jacus, enquanto os do outro lado de gafanhotos e Miro Velho, neto de Antonio chuveiro, era um grande e apreciado cantor de palanques e nos comícios de Antonio Félix, após devidamente abonado com uma nota de alguns cruzeiros debulhava: “Todos os dias ele está aqui na praça, prá reunir a turma de jacú e o bate-papo é com Inácio da Farmácia”. Inácio, também como chegou sumiu. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

UM GOVERNO CONTAGIADO PELA SÍNDROME DE ESTOCOLMO

A Síndrome de Estocolmo recebeu este nome em virtude da ocorrência do famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo, que durou de 23 a 28 do mês de agosto do ano 1973. A síndrome consiste nas pessoas vitimadas passarem a gostar dos seus algozes, ou seja, as vítimas que ficaram reféns naquele episódio de Estocolmo durante seis dias, passaram a defender seus sequestradores, mesmo depois de libertos, e defenderam os criminosos nos processos policiais e judiciais. O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a doença em 1974, após ser sequestrada durante um assalto a bancorealizado pela organização militar politicamente engajada (oExército de Libertação Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus captores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.

 É importante anotar-se, que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso e por tal ocorrência, queremos entender que o Governo do Estado da Paraíba foi contaminado pela síndrome e ainda não se deu conta de que encontra-se agudamente doente.

Para garantir o que ora verberamos, temos a dizer que já vão se completar vinte e um dias, desde a famigerada ocorrência registrada no interior do Presídio Estadual Romeu Gonçalves de Abrantes –PB1 e até o momento atual contemporâneo, a pessoa jurídica de direito público Governo do Estado da Paraíba, pasmem, não afastou o diretor, autor comprovado da ilegalidade.

Isto é gostar de quem o prejudica, é se encontrar "sindromizado", um governo tem que gostar do legal, do ético, do equilibrado e não de quem lhes causa vexames, lhes expõe sem necessidade, de quem conduz as funções de forma equivocada, mas o pior, o governo o protege e a sua comissão não nos frenará, iremos a todos os espaços dizer que o Major Sérgio é o queridinho do governo, e aí não nos importam quem sejam seus padrinhos, se o governo não estivesse maculado pela síndrome de Estocolmo, enxergaria que se existem protetores do diretor no anonimato, o prejuízo não é deles, mas do governo.

Senhoras e Senhores, se o Governo do Estado não estivesse manchado pela síndrome, perceberia sem maiores dificuldades, que o grande culpado pela destruição do Presídio PB1 é o Major Sérgio, o que prendeu de forma abrupta, destemperada e ilegal os Conselheiros dos Direitos Humanos, sim. é ele o único causador do prejuízo, por faltar-lhe competência para gerir um naco de administração repleta de complicações, por faltar-lhe capacidade para entender que não é com agressões, com regras humilhantes e absurdas, com tratamento descortês e desumano a familiares e internos que se dirige, mas com disciplina, respeito e até penalidades quando necessário, e por isto mesmo, acabou por gerar um clima de insatisfação tão imenso, tão insuportável, que os presos expressaram toda a sua revolta na destruição do patrimônio público.

A coisa é tão plausível, que apontem outro presídio onde as regras sejam respeito, disciplina e tratamento humano que foi destruído? Somente o PB1, onde o descontentamento com o diretor é patente, é notório e sua permanência é nociva, a prova é a prisão dos conselheiros, mas a doença impossibilita o governo de enxergar desse modo, e até quando, até quando Oh Catilinas, abusarás da nossa paciência, pensando sermos todos ingênuos, bobos da corte, essas vestimentas não cabem nos Conselheiros Estaduais..

A síndrome que adoeceu o governo, torna-o míope para enxergar que o Secretário de Administração, o Gerente do Sistema Penitenciário são reféns do diretor, não se sabe por quais motivos. A fraqueza dos que fazem o sistema prisional paraibano é de causar depressão, aguda tristeza, eles, desde o Secretário ao Gerente do GESIPE não possuem pulsos para afastar o diretor, que segundo informes, desconhece suas autoridades, que coisa mais degradante.

A indagação é: será que essa doença tão ignominiosa, que não permite o governo de quem esperávamos um choque nas más práticas neste torrão tão sofrido vislumbrar os desumanos chapões, os maus tratos, a destruição causada em prisões pela inaptidão administrativa e a militarização ainda tem cura? ou já se encontra em estado tão avançado que o diagnóstico seja: desenganados.

sábado, 15 de setembro de 2012

PRESIDENTE DUTRA – ISTO, AQUILO O OUTRO


Quando era criança e adolescente em Presidente Dutra, os mais velhos gostavam de dizer sempre nos finais de frases quando estavam proseando, o jargão “ISTO, AQUILO O OUTRO”, não sei onde aprenderam, mas é um linguajar de bom nível, na verdade querem dizer, além do que estou dizendo, ainda existem muitas outras coisas, de forma que minha coluna ficará batizada como: PRESIDENTE DUTRA, ISTO, AQUILO O OUTRO, como uma homenagem àqueles heróis da resistência que já se foram e de poucas letras, mas falavam tão bem.

ANA MENDES – A CHAVEIRA DA IGREJA E A ACOLHEDORA DOS PADRES
 
Minha tia Ana Mendes, uma santa dos tempos modernos (era irmã do meu pai), era a responsável pela Igreja da Dutra, bem como, fazia da sua casa, aí na Beira da Lagoa a casa paroquial para os padres que vinham da diocese de Xique-Xique, nesse tempo padre só aparecia por essas plagas de ano em ano.

PADRE MÁRIO

Padre Mário era de Xique-Xique, ignorante, grosso, caxias, só andava paramentado com uma batina preta, o povo tinha medo dele e quando apontava no seu jipe azul, todos corriam, os meninos eram seu alvo principal, dava fortes cascudos em pirralhos que corria dele como o demônio da cruz, ele se foi e não tivemos mais notícias dele, não sei a sua origem.

PADRE CRISTIANO

Padre Cristiano era um galeguinho holandês e naquela época era uma novidade, cabeludo, prá frente, gostava de festas e até de tomar uma cerveja, o que escandalizou o povo da Dutra, mas Ana Mendes ia para cima de quem falasse do santo padre. Naquelas eras ainda se tinha muito preconceito com os homossexuais e Padre Cristiano era, só sei que certa feita, vários moços que gostavam de estripulias no Uibaí, para aonde o Padre Cristiano foi celebrar, embebedaram o mesmo e fizeram de tudo com ele, vários rapazes tiveram relações com ele, não digo os nomes porque já devem ser avós e seus filhos e netos poderiam não gostar da revelação, o resultado é que Padre Cristiano foi embora e depois morreu como uma das primeiras vítimas no Brasil do vírus HIV. Padre Cristiano era apaixonado por uma figura daí, que não posso dizer a sua identidade.

MAZILA

Mazila tinha um bar na Rua da Barra Funda, aí do lado da Lagoa de Manoel Ferreira, nos dias de feira as profissionais do sexo de toda região vinham para o Bar de Mazila, o qual, não obstante a presença de mulheres que vinham para ganhar dinheiro, era um bar de respeito, se o homem quisesse que uma mulher sentasse em sua perna, tinha que ir para o reservado. Mazila fez história como mulher valente, bateu na cara de muitos homens da época, ela sempre batia na cara dos seus desafetos de sandália, para a desmoralização ser maior.

PINHEIRINHO

Pinheirinho era jogador de futebol, é primo de Miúdo de Romana, de Deusni, de Domingos e Jânio de Martinha, chegou a jogar no Fluminense de Feira de Santana e marcou um gol no melhor goleiro do mundo, num jogo entre Fluminense de Feira e Atlético Mineiro, nesse jogo o Fluminense de Feira perdeu pelo placar de 4X1, mas Pinheirinho, que gostava de andar em Presidente Dutra e era idolatrado pelo povo quando chegava, vazou o arco do ícone da época, o indevassável arqueiro MAZURKIERKI, naquele tempo, considerado o melhor do mundo.

ZÉ DE HELENA

Zé de Helena foi um dos melhores jogadores que já pude assistir, foi desperdiçado, jogou muito no Real de Manoel Sobrinho e no Ajax de Dr. Juan, tinha habilidade, classe, domínio e visão de jogo, além de um excelente preparo físico. Tinha tratamento VIP, ficava hospedado no Hotel de Quita, com tudo pago, Dr. Juan adorava esse jogador, que era o ídolo da torcida presidentina, marcou muitos gols, era amigo de Ferreti, Lelé, Élio de Alcebíades, Wilson e Zé de Tiotista e outros. Zé de Helena era boêmio, sua alma se tornou a alma de nosso povo e fez muitos amigos aí, não sei onde anda Zé de Helena, quem souber, favor informar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Publicado por Tião Lucena em 14.09.2012


Reportagem da TV Tambaú


Marinho Mendes Machado
A reportagem da TV TAMBAÚ, veiculada em seu programa denominado de "Caso de Polícia" só confirma o que vem ecoando o Conselho Estadual dos Direitos Humanos - CEDHPB, pois, preocupados com a repercussão negativa, com a truculência, com os maus tratos reinantes no Presídio PB1, os dirigentes da Secretaria da Cidadania e Justiça, desesperados, tentam mostrar uma realidade inexistente, maquiada, com utilização daqueles presos, que infelizmente, pelo próprio contexto em que estão inseridos, terminam como colaboradores dos que fazem o sistema penitenciário e sendo manipulados, lamentavelmente, devido à triste situação em que vivem, todavia, o que foi mostrado e repassado para a opinião pública, é pura aleivosia, desprovido de qualquer fundo de verdade, é montagem grotesca.
 A própria emissora, por meio dos seus chefes de reportagem deveriam desconfiar dessa iniciativa, desde quando esses diretores de presídios, alvos de todos os tipos de denúncias chamaram equipes de reportagens para efetuarem matérias dentro das masmorras que comandam? Nunca e mais, por qual motivo somente a TV Tambaú foi convidada? Seria uma TV amiga? e Por qual motivo esse Canal de Televisão não indagou da militarização dos presídios, dos "chapões", das prisões arbitrárias dos conselheiros? Chamem a TV Cabo Branco, convidem canais de televisão de outros Estados, o Jornal da Paraíba, o Jornal de João Manoel de Carvalho, para que indagações interessantes sejam dirigidas por órgãos que entendam a importância dos órgãos de controle e fiscalização das ações governamentais, pois, no nosso entendimento a reportagem foi parcial, serviu para atender a interesses estatais e com a qual não concordamos.
 O certo amigos, é que se o Sistema Penitenciário da Paraíba, inteiramente militarizado e violador dos direitos fundamentais, basta ver os fatídicos "chapões", quando convida uma equipe de reportagem supostamente amiga, é porque isto significa confissão, significa que existem muito mais coisas a serem desveladas e o CEDHPB fará isto, iremos em busca das respostas, dos dados negados, mesmo que tentem nos desqualificar, nos desacredita e estamos convictos do alto preço que isto significa, armações para desmoralizador mulheres e homens honrados, desqualificações e até risco da própria vida, mas vamos em frente, não desistiremos, mesmo com reportagens que tenham por "pano de fundo" a geração de um clima contrário ao CEDHPB, mas sempre foi assim, todos os males se voltaram no curso da história contra aqueles que se arriscam a dar vez e voz aos invisíveis, às vítimas de todos os terrores, como é o caso em tela.

 Verdadeiro Promotor de Justiça



O verdadeiro Promotor de Justiça é um sujeito idealista, tido por alguns como louco, por outros como sonhador. O verdadeiro Promotor de Justiça, na verdade, é um vocacionado, que não trabalha com olhos voltados para o salário, mas para o impacto de suas ações, de suas paixões.

O verdadeiro Promotor de Justiça não é um burocrata engravatado encastelado em um gabinete. Não! Ele pensa em justiça distributiva, mira sempre a utopia.

O verdadeiro Promotor de Justiça não se curva aos interesses dos poderosos, não busca a luz dos holofotes. O verdadeiro Promotor de Justiça não se dobra à imprensa maledicente que serve aos poderosos interesses escusos. Não! O verdadeiro Promotor de Justiça tem a carapaça dura, tem sangue na veia, é de uma raça diferente.

O verdadeiro Promotor de Justiça não quer ser chamado de Doutor, não quer tratamento diferenciado, mas sim olhar nos olhos do necessitado. O verdadeiro Promotor de Justiça é um angustiado, passa noites sem dormir ao pensar no seu encargo.

O verdadeiro Promotor de Justiça quer uma Justiça diferente, que atenda igualmente aos poderosos e necessitados. O verdadeiro Promotor de Justiça é um sujeito indignado. Indignado com o país que serve a poucos e com a Justiça que venda os olhos para mal intencionados.

O verdadeiro Promotor de Justiça tem sempre em mente a substância, nunca a forma que deturpa, que obscurece a verdade e serve somente a ganância. O verdadeiro Promotor de Justiça não tem medo de trabalho, não se esquiva da batalha. O verdadeiro Promotor de Justiça quer servir ao coletivo, aos fracos e aos oprimidos.

O verdadeiro Promotor de Justiça ama a verdadeira Constituição, como ama a sua profissão. O verdadeiro Promotor de Justiça não se intimida, ele rema contra a maré, não tem medo de inimigos.

O verdadeiro Promotor de Justiça se emociona, sofre com a derrota, está sempre disposto a doar-se pelo próximo. O verdadeiro Promotor de Justiça serve a uma causa, muito maior que qualquer ego.

O verdadeiro Promotor de Justiça é um inconformado, quer mudar um país desde sempre deformado.

Verdadeiros Promotores de Justiça levantem-se e vamos!

Por Leonardo Bellini de Castro, Promotor de Justiça em São Paulo.

MPPB prende quatro pessoas e fecha nove bares em Bayeux

Assessoria
Nove bares e clubes de Bayeux fechados por falta de licença ambiental e alvará de funcionamento, quatro pessoas presas por desacato e 14 crianças de 5 a 11 anos que estavam sem os responsáveis conduzidas às suas residências. Este foi o resultado de mais uma operação realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), no último domingo, em parceria com as polícias Civil e Militar, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Comissariado da Infância e Juventude, Sudema, Departamento de Alvará da Prefeitura, DPTran e Conselho Tutelar.
A operação foi conduzida pelo promotor da Infância e Juventude, Marinho Mendes, e pelo delegado Pedro Gonçalves com o objetivo foi verificar ausência de licença para funcionamento, condições precárias de higiene, falta de segurança adequada e presença de crianças e adolescentes nos bares e danceterias do município.
Ele informou ainda que se reuniu com os responsáveis pelas crianças encontradas nos estabelecimentos e instaurados procedimentos para responsabilizá-los criminalmente por abandono intelectual e material de incapaz. A pena para esse tipo de infração é a prestação de serviços comunitários.
Segundo o promotor Marinho Mendes, desde maio deste ano já foram realizadas cinco operações deste tipo, o que vem contribuindo para a redução do número de crimes. "Com essas ações, a presença constante da polícia, a violência diminuiu de forma nunca vista em Bayeux e a população já se acostumou a esse trabalho. Não há mais ponto de exploração e acabamos com a cracolândia na Praça 6 de Julho, no centro da cidade", ressaltou o promotor.

sábado, 8 de setembro de 2012

CONSELHEIROS DOS DIREITOS HUMANOS NÃO USAM MÁSCARAS

Caros leitores, os Conselheiros dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba não usam máscaras, não se utilizam da clandestinidade, mostram seus rostos, suas ações, respeitam a todos, zelando pelo nome dos bons policiais, militares, civis e agentes penitenciários, inclusive defendendo-os quando vítimas de perseguição, de abuso moral e outros atos miúdos que vez por outra alguns desses valorosos servidores são alvos.
Não usamos máscaras, tanto é que percorremos os gabinetes da OAB, dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, buscando a nomeação de concursados para o setor penitenciário e da segurança pública, além de realizar busca ativa em prol dos direitos desses abnegados trabalhadores.
Nós somos mulheres e homens trabalhadores, eu por exemplo já fui agricultor (já puxei enxada), ajudante de pedreiro, de caminhão e aos 14 anos de díade fiquei órfão de pai e mãe, trabalhei como empregado doméstico, levava três filhos do patrão para a escola todos os dias, um no cangote e outros nos quartos e depois lavava a casa e fazia a comida, somente aos 16 anos vesti uma cueca, meu patrão mandava costurar o calção, mas não comprava a cueca e aos 17 calcei o meu primeiro sapato, um kichute comprado no meio da feira da minha cidade, num fim de feira . E por isto mesmo, nem eu e nem meus colegas não fazem uso dessa alegoria, que mais se adequa a covardes, pusilânimes, desinformados, que ignorando causas, sonhos, ideais, lutas, simplesmente, de forma perversa, difamam e infamam essas pessoas, cujo salário, é simplesmente o prazer de ter contribuído com uma boa causa, a causa daqueles que são invisíveis, por serem miseráveis, ou visíveis por carregarem nos ombros uma pecha que essa sociedade lhes tatuou, seja ela qual for, inclusive a de criminoso.
Não, não usamos máscaras, não somos míopes, como Promotor de Justiça já roguei pela condenação de dezenas de acusados, hoje presos e componentes do nosso sistema prisional, e continuarei fazendo isto, não viverei para ver homicídios, estupros e outros delitos vis de cima de uma guarita, onde pretensamente, alguém recebendo dinheiro do Estado, dos contribuintes, se omite, por covardia, por descaso ou por puro sadismo. Não, isto não farei e meus colegas não farão nunca, inclusive, sem a farda que não é sua, é de todos nós, sem o fuzil que você colocou entre as pernas que tremiam de medo ou de concupiscência, de forma que você, medrosamente, terrivelmente ajoelhado às trevas da omissão insana, perversa e ignominiosamente criminosa, deveria ter feito, mas não fez.
Não usamos máscaras não, não vivemos em gabinetes, eu pelo menos ando numa moto YBR ano de fabricação 2007, vou a todos os lugares, faço muitas vezes o seu trabalho, pois policio ruas, vou atrás de traficantes, de sórdidos ladrões, mas também, sem máscara, temos vários programas sociais na nossa promotoria e agora no CEDHPB, para os idosos, crianças, adolescentes, adultos, sempre em nome de um grande projeto que até hoje o nosso governo não deu notícias, pois ele deveria ser o titular, “CRIAÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ”.
Não usamos máscara não senhor, nós somos a favor das vítimas da violência urbana, racial, do enfermo, do portador de HIV, e enquanto você que só atira pedras em nós e nem a você nunca nos dirigimos, mas respeitamos, estávamos em Mari levando solidariedade às vinte vítimas de homicídio somente em seis meses (Mari é uma das cidades mais violentas do mundo), cobrando das autoridades constituídas providências e enquanto você destila sórdidas verrinas contra nós, lhes informamos que iremos à Queimadas, também cobrar diligências do governo e levar a mais irrestrita solidariedade às mulheres e famílias vitimadas na terrível tragédia do mês de fevereiro passado.
Não usamos máscaras, não fazemos apologia ao crime e nem aos criminosos, mas isto é comezinho na formação humana, tanto é que se encontra nos nossos regramentos, que uma vez segregado, o ser humano, por mais reprovável que tenha sido sua conduta, não poderá ser submetido a tratamento desumano e cabe ao Estado envidar esforços para manter a sua vida com dignidade, além de incumbir à entidade de direito público o combate ao crime perpetrado por ele, mas acima de tudo, cobrar dos seus agentes o mais legítimo respeito ás leis (mas você acha mais bonito que um agente público, armado, em grupo, em tormentosas noites, espanque essas pessoas, se nivele àquilo que você mesmo condena e concorda com isto, aí já é um problema de inversão de caráter e não temos jeito).
De forma que não usamos máscaras, nem pretas, nem de cor nenhuma, e é até anticristão defender quem as usam, para torturar presos, seja sob qualquer acusação, nas caladas da noite, nas noites frias e tenebrosas da insensatez, da falta de atitude humana, da covardia intolerável, quando deviam tirar as máscaras de fracassados tão bem escondidas e não assumidas e vir construir um novo cenário, o cenário da construção de uma nova ordem, inclusive de que como servidor estatal, também deve o mais cristalino respeito à legalidade.
Assim, mais uma vez, não usamos máscaras, nos mostramos de forma colorida e sem nenhum remorso, medo, subserviência, recalque e por sermos bem resolvidos, repito: NÃO USAMOS MÁSCARAS, garanto, me responsabilizo.
 
Promotor Marinho Mendes

POR ISTO NÃO ACREDITAMOS NOS DADOS DO GOVERNO


JP: Quatro pessoas são assassinadas durante seresta em bar; entre as vítimas uma cantora


JP: Quatro pessoas são assassinadas durante seresta em bar; entre as vítimas uma cantoraQuatro pessoas foram executadas a tiros durante uma seresta no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa. O crime ocorreu no final da noite desta sexta-feira (7), no Bar do Moquim. Entre as vítimas, uma cantora.

Segundo informações da Delegacia de Homicídios, estava ocorrendo uma festa quando, por volta das 23h30, homens armados invadiram o estabelecimento e assassinaram Edvaldo Celestino da Silva, 35, Luis Henrique Falcão, 21, e Ivanildo da Silva Santos, 19 anos. As vítimas ainda tentaram correr, mas foram executadas com vários tiros.

A cantora do evento identificada como Francicleide Medeiros Lira, 38 anos, foi baleada e socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas veio à óbito.

Rogério Luiz da Silva, 29 anos, ficou ferido com os disparos e continua internado no Hospital de Trauma em estado grave.

De acordo com a Polícia Civil, testemunhas disseram que as vítimas não tinham envolvimentos com o tráfico de drogas nem ficha criminal. O caso está sendo investigado.


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DE PRESIDENTE DUTRA PARA SANTA HELENA E OUTRAS COISAS

                               Esse fenômeno ocorreu nos idos dos anos 70, creio que nos anos de 1975 e 1976, ocasião em que vários presidentinos (é, foi assim que aprendi) foram levados de pau de arara para a cidade de Santa Helena de Goiás, então a maior produtora de algodão do Brasil, cidade localizada no sudoeste do Estado de Goiás, a duzentos quilômetros da capital Goiânia e pelo censo do IBGE do ano de 2007, com 35.000 habitantes.
                               Pois bem, o grande recrutador de trabalhadores braçais para serem mandados aos campos de algodão de Santa Helena era o memorável Manoel dos Santos, um paraibano que fez história na Dutra e lá pelo mês de abril de 1975, em frente ao Sobrado de Manoel dos Santos, aí mesmo na Rua Paraibinha, encostava um potente caminhão, era um 1113 trucado, o sonho de consumo de todo caminhoneiro da época e na sua carroceria embarcaram LAJEDO (filho de Dona Luzia e Seu Zé, irmão de Rosa, Maria e Santinha de João Miranda), não sei quem arrumou, mas Lajedo conduzia uma mala muito grande, mas pelo peso, a bagagem era muita simplória.
                               Em seguida embarcou MAURICINHO, deixando a esposa Nenen (irmã Fuloriza e Osvaldo Maia), com duas filhas, dentre elas Mariazinha, este foi e nunca mais voltou, dizem as más línguas que se tornou um pistoleiro famoso no Estado do Goiás, já tentei localizá-lo via o cadastro eleitoral (o maior do Brasil) mas não consegui.
                               Também formava o pelotão, este escoltado pela mãe Amália, muito chorosa com a partida do filho amado para terras estranhas, o animado e namorador MAMÉDIO, este, se dizendo esperto, segundo seu próprio relato, conseguiu fugir dos campos de algodão de Santa Helena de Goiás, onde foram transformados em escravos brancos.  Mamédio informa que as contas nos barracões da fazenda só aumentavam, nunca restava um saldo para o trabalhador.
                               Mamédio relatou que fugiu por dentro do mato e conseguiu chegar à cidade de onde foi para Rio Verde, cidade limite e dali para Goiânia e depois para Brasília, de onde retornou aos molambos para Presidente Dutra, onde hoje é dos maiores dançarinos nas festas públicas e privadas da cidade. O certo é que realmente nos anos 70 e 80, Santa Helena de Goiás foi um grande centro de trabalhadores braçais nordestinos, que alçaram a cidade à segunda economia do Estado, ou seja, só perdia para a capital Goiânia.
                               O pau de fogo de meu tio Manoel

                               Manoel Mendes, meu tio, marido de minha tia Ana e irmão de Zé Padre, o jóquei de maior idade que já correu na Dutra, achou uma certa vez em suas terras do Alto um pau de fogo, era um pau que no escuro ficava aceso.
                               A casa de minha Tia Ana recebia por noite dezenas de pessoas para ver o pau de fogo, dizem que com o tempo ele perdeu o poder de brilhar à noite e o povo que só gosta de novidades foi perdendo o interesse pelo pau e Nilzete pode falar mais acerca do local onde o pau se encontra guardado.

                               Maninho Bago Mole

                               Certa feita, pagaram a MANINHO BAGO MOLE uma boa quantia para dar uma volta em Presidente Dutra com uma roupa nova e bem passada, era para arrodear toda a cidade, conta MANINHO que quando chegou na Padaria de Vivaldo não aguentou mais, viu uma poça de lama, deitou nela e rasgou a roupa, ele mencionou que não aguentou a pressão do povo olhando para ele e os elogios à limpeza e aos trajes, na verdade, aquilo não era o Maninho Bago Mole conhecido de todos nós.

                               A arte de fazer bruacas

                               Meu tio Zuza Mendes, irmão do meu pai, da minha tia Ana, Zezinho, Hermenegildo, Cassimira e outros, era um mestre, um artesão de qualidades encantadoras na arte de fazer bruacas (bruaca, um utensílio feito de couro de boi para carregar mantimentos no lombo de animais, é o caçoar paraibano). Meu tio Zuza, pai dos meus primos Emerson, João, Mariluce e Marizânia, foi um homem que deixou um grande legado, ou seja, ele foi um dos primeiros artesãos da nossa terra e o maior e melhor fabricante de bruacas. Ele tá no céu, era gente da melhor qualidade e artesão de escol.
                               Com os restos de couro de boi, fazíamos sandálias, já que não tínhamos dinheiro para comprarmos havaianas ou vaikiki.

                               Domício, orador, pai de João e marido de Nita do Velho Lourão

                               Ainda pude presenciar DOMÍCIO DE NITA em cima de um tamborete discursando nos dias de feira na praça, vislumbrei essa maravilhosa pessoa irritada com Neto de Honório e outros jovens da época, pois NITA DO VELHO LOURÃO, sua esposa, aos berros queria tirá-lo de cima do tamborete e a populacha aos gritos agitava mais ainda o ambiente, me recordo bem de algumas palavras dirigidas a Neto de Honório e outros, mas sempre com a devida empostação da voz, por parte de DOMÍCIO, vejam: “ESSES HIMPOPOLITÊMICOS, ESSES REBOCULOSOS, QUEREM FAZER TERRA NA MINHA NITA”. Não existe significado para palavras tão rebuscadas, a mais parecida que encontrei em nossa língua foi POLICITÊMICO e MILITÊMICO, que são o aumento anormal dos glóbulos sanguíneos, mas bem que Domício poderia ter se tornado um grande gramático.
                               A oratória estabanada só chegava ao fim com a chegada de João de Nita, pois os outros temiam a João, o qual rebocava juntamente com Nita o adorável orador Domício.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Procurador participa de audiência pública sobre violência em Mari-PB

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Procurador participa de audiência pública sobre violência em Mari-PBA audiência foi promovida pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB)

O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Duciran Farena (foto) participou de audiência pública sobre violência promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos Humanos (CEDH-PB) em Mari-PB, na quarta-feira (5). O procurador é também representante do Ministério Público Federal no CEDH-PB.

O Conselho decidiu promover a audiência em razão dos elevados índices de violência em Mari (cidade situada a 60 Km de João Pessoa), que a colocam entre as cidades mais violentas do Brasil. A cidade tem cerca de 22 mil habitantes e registrou, nos oito primeiros meses deste ano, 20 assassinatos. Há ainda histórico de tráfico de drogas, prostituição de menores e exploração sexual infantil.

Durante a audiência, realizada na Câmara dos Vereadores, o tráfico de drogas foi apontado pela população como principal fator da violência. O procurador Duciran Farena alertou para a necessidade de fiscalização da execução das políticas públicas federais que contribuem para atacar os fatores da criminalidade, como o Programa Bolsa Família, o Mais Educação (que oferta tempo integral nas escolas), o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Pró-Jovem. Os conselheiros defenderam que a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Desenvolvimento Humano da Paraíba elaborem um projeto de segurança pública e melhorias sociais específico para Mari, considerando a gravidade da situação do município.

A audiência contou com as presenças do presidente do CEDH-PB, padre João Bosco Francisco do Nascimento, e dos conselheiros Marinho Mendes, Laura Berquó, Guiany Campos Coutinho, Valdênia Aparecida Paulino (ouvidora da Secretaria de Segurança da Paraíba), Maria Nazaré Zenaide dentre outros. Compareceram ainda o delegado da cidade, Reinaldo Nóbrega, o tenente da Polícia Militar L. Neto e um representante da prefeitura. O Poder Judiciário não enviou representantes e a promotora da cidade também justificou a ausência.


Da Redação do Mari Fuxico
Com informações da Ascom


Leia mais: http://marifuxico.blogspot.com/2012/09/procurador-participa-de-audiencia.html#ixzz25sQHrWIU
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Congresso em Foco diz que 'presidiários vivem nus no meio de fezes na Paraíba'


Matéria diz que Ricardo, pressionado, criou comissão para apurar o caso

Conselho encontrou presos amontoados, nus e em celas fétidas (Crédito: Congresso em Foco)
"Nem colchão, nem água potável. Um amontoado de 80 homens nus dividindo espaço numa cela com fezes flutuando em poças de água e urina. Entre eles, apenas uma bacia higiênica, esvaziada esporadicamente. Odor insuportável, umidade excessiva, pouca ventilação. Esse foi o cenário com o qual um grupo do Conselho Estadual de Direitos Humanos deparou na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa (PB), no último dia 28. Mas a violação aos direitos humanos no PB-1, como é mais conhecido o presídio, não parou aí.
Responsáveis por relatar as condições oferecidas pelo estado aos presos, os seis conselheiros – entre eles, a ouvidora de Segurança Pública da Paraíba, uma defensora pública, uma professora universitária e um padre – tiveram prisão anunciada pelo diretor do presídio. Detidos por três horas e ameaçados de serem conduzidos a uma delegacia de polícia, só foram liberados após a intervenção do Ministério Público Estadual, que apontou abuso nas detenções.
Dez dias depois do episódio, o major Sérgio Fonseca de Souza, responsável pelo presídio e pelas prisões, continua na direção do PB-1. Mas sob intenso fogo cruzado.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal abriram inquérito para apurar se ele cometeu os crimes de abuso de autoridade e cárcere privado ao deter os conselheiros. Pressionado, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que mantém o major no cargo, criou uma comissão formada por representantes do governo, da sociedade civil e do próprio Conselho, que terá 30 dias para apresentar suas conclusões sobre o episódio. Paralelamente, a Secretaria de Administração Penitenciária abriu uma sindicância interna. Os conselheiros defendem o afastamento de Sérgio Fonseca do comando do presídio até o término das apurações.
Fotos da discórdia
O diretor da penitenciária alega que os conselheiros cometeram uma ilegalidade quando pediram a um presidiário que fotografasse a própria cela, cujo acesso não havia sido liberado aos representantes do Conselho. Um argumento que não se sustenta, segundo o Ministério Público Federal. “Resolução do Conselho Estadual de Polícia Penitenciária impede a entrada de máquina fotográfica e celular em presídios. Mas isso não se aplica ao Conselho Estadual de Direitos Humanos. Sem fotografar, não há como fazer qualquer relatório que seja. Temos sempre de ter fotos”, contesta o procurador da República na Paraíba Duciran Farena.

Uma das pessoas detidas, a ouvidora da Secretaria de Segurança Pública, Valdênia Paulino, reforça que a resolução alcança somente os visitantes. Ela lembra que a competência do Conselho Estadual de Direitos Humanos é regulada por uma lei estadual. “Uma resolução não pode ser maior que uma lei. Atuamos pautados pela legalidade. Para ser conselheiro estadual de Direitos Humanos, é preciso ter reputação ilibada. O conselho tem representantes da sociedade civil. Era um grupo de autoridades”, reforça.
Os conselheiros se recusaram a entregar a máquina fotográfica aos agentes penitenciários. E incluíram as imagens em relatório despachado à Secretaria de Administração Penitenciária, ao governador Ricardo Coutinho, ao Ministério Público Federal e ao Juizado de Execuções Penais. Procurada, a secretaria informou que ainda não recebeu oficialmente o relatório, mas que está apurando tanto a versão do diretor do presídio quanto a dos conselheiros.
Congresso em Foco
WSCOM Online

Conselheiros dos direitos humanos não usam máscaras


Marinho Mendes Machado
Caros leitores, os Conselheiros dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba não usam máscaras, não se utilizam da clandestinidade, mostram seus rostos, suas ações, respeitam a todos, zelando pelo nome dos bons policiais, militares, civis e agentes penitenciários, inclusive defendendo-os quando vítimas de perseguição, de abuso moral e outros atos miúdos que vez por outra alguns desses valorosos servidores são alvos.
Não usamos máscaras, tanto é que percorremos os gabinetes da OAB, dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, buscando a nomeação de concursados para o setor penitenciário e da segurança pública, além de realizar busca ativa em prol dos direitos desses abnegados trabalhadores.
Nós somos mulheres e homens trabalhadores, eu por exemplo já fui agricultor (já puxei enxada), ajudante de pedreiro, de caminhão e aos 14 anos de díade fiquei órfão de pai e mãe, trabalhei como empregado doméstico, levava três filhos do patrão para a escola todos os dias, um no cangote e outros nos quartos e depois lavava a casa e fazia a comida, somente aos 16 anos vesti uma cueca, meu patrão mandava costurar o calção, mas não comprava a cueca e aos 17 calcei o meu primeiro sapato, um kichute comprado no meio da feira da minha cidade, num fim de feira . E por isto mesmo, nem eu e nem meus colegas não fazem uso dessa alegoria, que mais se adequa a covardes, pusilânimes, desinformados, que ignorando causas, sonhos, ideais, lutas, simplesmente, de forma perversa, difamam e infamam essas pessoas, cujo salário, é simplesmente o prazer de ter contribuído com uma boa causa, a causa daqueles que são invisíveis, por serem miseráveis, ou visíveis por carregarem nos ombros uma pecha que essa sociedade lhes tatuou, seja ela qual for, inclusive a de criminoso.
Não, não usamos máscaras, não somos míopes, como Promotor de Justiça já roguei pela condenação de dezenas de acusados, hoje presos e componentes do nosso sistema prisional, e continuarei fazendo isto, não viverei para ver homicídios, estupros e outros delitos vis de cima de uma guarita, onde pretensamente, alguém recebendo dinheiro do Estado, dos contribuintes, se omite, por covardia, por descaso ou por puro sadismo. Não, isto não farei e meus colegas não farão nunca, inclusive, sem a farda que não é sua, é de todos nós, sem o fuzil que você colocou entre as pernas que tremiam de medo ou de concupiscência, de forma que você, medrosamente, terrivelmente ajoelhado às trevas da omissão insana, perversa e ignominiosamente criminosa, deveria ter feito, mas não fez.
Não usamos máscaras não, não vivemos em gabinetes, eu pelo menos ando numa moto YBR ano de fabricação 2007, vou a todos os lugares, faço muitas vezes o seu trabalho, pois policio ruas, vou atrás de traficantes, de sórdidos ladrões, mas também, sem máscara, temos vários programas sociais na nossa promotoria e agora no CEDHPB, para os idosos, crianças, adolescentes, adultos, sempre em nome de um grande projeto que até hoje o nosso governo não deu notícias, pois ele deveria ser o titular, “CRIAÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ”.
Não usamos máscara não senhor, nós somos a favor das vítimas da violência urbana, racial, do enfermo, do portador de HIV, e enquanto você que só atira pedras em nós e nem a você nunca nos dirigimos, mas respeitamos, estávamos em Mari levando solidariedade às vinte vítimas de homicídio somente em seis meses (Mari é uma das cidades mais violentas do mundo), cobrando das autoridades constituídas providências e enquanto você destila sórdidas verrinas contra nós, lhes informamos que iremos à Queimadas, também cobrar diligências do governo e levar a mais irrestrita solidariedade às mulheres e famílias vitimadas na terrível tragédia do mês de fevereiro passado.
Não usamos máscaras, não fazemos apologia ao crime e nem aos criminosos, mas isto é comezinho na formação humana, tanto é que se encontra nos nossos regramentos, que uma vez segregado, o ser humano, por mais reprovável que tenha sido sua conduta, não poderá ser submetido a tratamento desumano e cabe ao Estado envidar esforços para manter a sua vida com dignidade, além de incumbir à entidade de direito público o combate ao crime perpetrado por ele, mas acima de tudo, cobrar dos seus agentes o mais legítimo respeito ás leis (mas você acha mais bonito que um agente público, armado, em grupo, em tormentosas noites, espanque essas pessoas, se nivele àquilo que você mesmo condena e concorda com isto, aí já é um problema de inversão de caráter e não temos jeito).
De forma que não usamos máscaras, nem pretas, nem de cor nenhuma, e é até anticristão defender quem as usam, para torturar presos, seja sob qualquer acusação, nas caladas da noite, nas noites frias e tenebrosas da insensatez, da falta de atitude humana, da covardia intolerável, quando deviam tirar as máscaras de fracassados tão bem escondidas e não assumidas e vir construir um novo cenário, o cenário da construção de uma nova ordem, inclusive de que como servidor estatal, também deve o mais cristalino respeito à legalidade.
Assim, mais uma vez, não usamos máscaras, nos mostramos de forma colorida e sem nenhum remorso, medo, subserviência, recalque e por sermos bem resolvidos, repito: NÃO USAMOS MÁSCARAS, garanto, me responsabilizo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


CONSELHEIROS DOS DIREITOS HUMANOS NÃO USAM MÁSCARAS
Caros leitores, os Conselheiros dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba não usam máscaras, não se utilizam da clandestinidade, mostram seus rostos, suas ações, respeitam a todos, zelando pelo nome dos bons policiais, militares, civis e agentes penitenciários, inclusive defendendo-os quando vítimas de perseguição, de abuso moral e outros atos miúdos que vez por outra alguns desses valorosos servidores são alvos.
Não usamos máscaras, tanto é que percorremos os gabinetes da OAB, dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, buscando a nomeação de concursados para o setor penitenciário e da segurança pública, além de realizar busca ativa em prol dos direitos desses abnegados trabalhadores.
Nós somos mulheres e homens trabalhadores, eu por exemplo já fui agricultor (já puxei enxada), ajudante de pedreiro, de caminhão e aos 14 anos de díade fiquei órfão de pai e mãe, trabalhei como empregado doméstico, levava três filhos do patrão para a escola todos os dias, um no cangote e outros nos quartos e depois lavava a casa e fazia a comida, somente aos 16 anos vesti uma cueca, meu patrão mandava costurar o calção, mas não comprava a cueca e aos 17 calcei o meu primeiro sapato, um kichute comprado no meio da feira da minha cidade, num fim de feira . E por isto mesmo, nem eu e nem meus colegas não fazem uso dessa alegoria, que mais se adequa a covardes, pusilânimes, desinformados, que ignorando causas, sonhos, ideais, lutas, simplesmente, de forma perversa, difamam e infamam essas pessoas, cujo salário, é simplesmente o prazer de ter contribuído com uma boa causa, a causa daqueles que são invisíveis, por serem miseráveis, ou visíveis por carregarem nos ombros uma pecha que essa sociedade lhes tatuou, seja ela qual for, inclusive a de criminoso.
Não, não usamos máscaras, não somos míopes, como Promotor de Justiça já roguei pela condenação de dezenas de acusados, hoje presos e componentes do nosso sistema prisional, e continuarei fazendo isto, não viverei para ver homicídios, estupros e outros delitos vis de cima de uma guarita, onde pretensamente, alguém recebendo dinheiro do Estado, dos contribuintes, se omite, por covardia, por descaso ou por puro sadismo. Não, isto não farei e meus colegas não farão nunca, inclusive, sem a farda que não é sua, é de todos nós, sem o fuzil que você colocou entre as pernas que tremiam de medo ou de concupiscência, de forma que você, medrosamente, terrivelmente ajoelhado às trevas da omissão insana, perversa e ignominiosamente criminosa, deveria ter feito, mas não fez.
Não usamos máscaras não, não vivemos em gabinetes, eu pelo menos ando numa moto YBR ano de fabricação 2007, vou a todos os lugares, faço muitas vezes o seu trabalho, pois policio ruas, vou atrás de traficantes, de sórdidos ladrões, mas também, sem máscara, temos vários programas sociais na nossa promotoria e agora no CEDHPB, para os idosos, crianças, adolescentes, adultos, sempre em nome de um grande projeto que até hoje o nosso governo não deu notícias, pois ele deveria ser o titular, “CRIAÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ”.
Não usamos máscara não senhor, nós somos a favor das vítimas da violência urbana, racial, do enfermo, do portador de HIV, e enquanto você que só atira pedras em nós e nem a você nunca nos dirigimos, mas respeitamos, estávamos em Mari levando solidariedade às vinte vítimas de homicídio somente em seis meses (Mari é uma das cidades mais violentas do mundo), cobrando das autoridades constituídas providências e enquanto você destila sórdidas verrinas contra nós, lhes informamos que iremos à Queimadas, também cobrar diligências do governo e levar a mais irrestrita solidariedade às mulheres e famílias vitimadas na terrível tragédia do mês de fevereiro passado.
Não usamos máscaras, não fazemos apologia ao crime e nem aos criminosos, mas isto é comezinho na formação humana, tanto é que se encontra nos nossos regramentos, que uma vez segregado, o ser humano, por mais reprovável que tenha sido sua conduta, não poderá ser submetido a tratamento desumano e cabe ao Estado envidar esforços para manter a sua vida com dignidade, além de incumbir à entidade de direito público o combate ao crime perpetrado por ele, mas acima de tudo, cobrar dos seus agentes o mais legítimo respeito ás leis (mas você acha mais bonito que um agente público, armado, em grupo, em tormentosas noites, espanque essas pessoas, se nivele àquilo que você mesmo condena e concorda com isto, aí já é um problema de inversão de caráter e não temos jeito).
De forma que não usamos máscaras, nem pretas, nem de cor nenhuma, e é até anticristão defender quem as usam, para torturar presos, seja sob qualquer acusação, nas caladas da noite, nas noites frias e tenebrosas da insensatez, da falta de atitude humana, da covardia intolerável, quando deviam tirar as máscaras de fracassados tão bem escondidas e não assumidas e vir construir um novo cenário, o cenário da construção de uma nova ordem, inclusive de que como servidor estatal, também deve o mais cristalino respeito à legalidade.
Assim, mais uma vez, não usamos máscaras, nos mostramos de forma colorida e sem nenhum remorso, medo, subserviência, recalque e por sermos bem resolvidos, repito: NÃO USAMOS MÁSCARAS, garanto, me responsabilizo.