ESTE É O DESTEMIDO RUBÃO: ESTAMOS COM ELE
Solidariedade é tudo
Peço mais uma vez a permissão do leitor para registrar novas mensagens de solidariedade que encontrei ontem na minha caixa postal eletrônica (rubensnobrega@uol.com.br). Todas repudiam as ações judiciais em série movidas pelo governador Ricardo Coutinho contra este colunista em clara tentativa de inibir, cercear ou até mesmo inviabilizar o meu direito de opinião e a minha liberdade de expressão.
Usarei nomes fictícios para introduzir os autores de algumas das mensagens recebidas. Faço-o por cautela. Não desejo ver a odiosa perseguição de que sou alvo estender-se a quem me apoia nessa cruzada. Esclareço ainda que são espontâneas todas as manifestações e informo que a maioria sai publicada de forma resumida, além de depurada de adjetivos mais virulentos, frutos naturais da mais justificada indignação que brota de situações do gênero.
Do amigo Robinho
Um governo que, apesar dos milhões que despeja na mídia, em campanhas de cunho exclusivamente pessoal e ainda assim tem medo dos poucos jornalistas e meios de comunicação que não se rendem aos ‘galanteios’ oficiais... Milhões de reais do suado consumidor/contribuinte são jogados no ralo, através das publicidades até em nível nacional, muitas vezes para tentar fazer o povo acreditar naquilo que não é verdade... No meu modo de ver, verba publicitária deveria ser usada em campanhas de educação no trânsito (que no nosso caso é bastante mal-educado), em campanhas de vacinação do gado, de crianças etc. etc. etc. Jamais para dizer que o governo inaugurou um gramado de futebol, como já foi feito ineditamente neste governo. Jamais para colocar pessoas humildes (ou atores) dizendo que a segurança agora está boa.
Do amigo Mozart
Lendo suas colunas sobre esses processos, e acompanhando desde sempre a sua luta, digo-lhe que não me causa a menor surpresa em face de já conhecer o perfil daquele que se julga rei da Paraíba. Vivemos sob o domínio de um reinado que pretende ser absoluto. Ninguém pode, sequer, reclamar, discordar ou simplesmente falar a verdade. Você tem sido a fonte de informação de todos os paraibanos com suas colocações precisas, coerentes e sem máscaras. Como diria o poeta, nada a temer, senão o correr da luta.
Do amigo Medeiros
Rubão, a propósito do que estás passando, repasse aos seus leitores pelo menos essa estrofe da letra da canção ‘Pesadelo’ (um dos hinos contra a ‘Redentora’ de 64) de Paulo César Pinheiro/Maurício Tapajós, magistralmente interpretada pelo MPB-4: “E se a força é tua ela um dia é nossa/Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando/Que medo você tem de nós, olha aí”.
Do amigo Marinho
Caro Rubão, eu sei o que é isso. Já sofri 59 processos judiciais e mais de 30 representações, além de incontáveis sindicâncias e processos administrativos, tudo para me intimidar. Nunca tive medo. Nossa passagem por aqui é efêmera, então, vamos passar com dignidade. Não tenha receios, você venderá todas. Apenas peço para Deus te manter vivo e alerta, pois, depois da intimidação...
Do amigo Catalão
Amigo, não sou religioso, mas cheguei à seguinte conclusão: partindo do que minha esposa me diz, assim como minhas tias, assim como os irmãos maristas quando lá estudei, se tudo tem um sentido para Deus, então a presença do tirano, do déspota, até mesmo do ditadorzinho safado, é também uma obra de Deus, e não do Cão, como a gente pensava. Ora, direis, mas por que Deus colocaria no mundo figuras tão nefastas? Pelo mesmo motivo que ele criou um serzinho asqueroso como a barata. Para nos provocar medo, asco até, e assim desenvolvermos resistência ao mal, e assim exercitarmos o nosso lado bom. A presença do tirano estimula a formação de anticorpos contra a tirania, contra a ditadura. A partir desse estímulo poderoso e horrendo, nós passamos a ansiar e valorizar a democracia, a liberdade de falar o que pensa, de poder dizer que não votará no amigo e ter sua decisão respeitada. Mas, lá se foram 25 anos da queda da ditadura militar, e ainda não atingimos esse grau de maturidade cívica.
Hoje, a ditadura adquiriu outra fisionomia. Transmodificou-se, e ostenta a máscara da democracia. Finge que tem três poderes, mas só tem um, que é muito mais forte que os demais, e os inibe ou corrompe. Não perca a dignidade. Processo dá e passa. Meu solidário abraço.
Usarei nomes fictícios para introduzir os autores de algumas das mensagens recebidas. Faço-o por cautela. Não desejo ver a odiosa perseguição de que sou alvo estender-se a quem me apoia nessa cruzada. Esclareço ainda que são espontâneas todas as manifestações e informo que a maioria sai publicada de forma resumida, além de depurada de adjetivos mais virulentos, frutos naturais da mais justificada indignação que brota de situações do gênero.
Do amigo Robinho
Um governo que, apesar dos milhões que despeja na mídia, em campanhas de cunho exclusivamente pessoal e ainda assim tem medo dos poucos jornalistas e meios de comunicação que não se rendem aos ‘galanteios’ oficiais... Milhões de reais do suado consumidor/contribuinte são jogados no ralo, através das publicidades até em nível nacional, muitas vezes para tentar fazer o povo acreditar naquilo que não é verdade... No meu modo de ver, verba publicitária deveria ser usada em campanhas de educação no trânsito (que no nosso caso é bastante mal-educado), em campanhas de vacinação do gado, de crianças etc. etc. etc. Jamais para dizer que o governo inaugurou um gramado de futebol, como já foi feito ineditamente neste governo. Jamais para colocar pessoas humildes (ou atores) dizendo que a segurança agora está boa.
Do amigo Mozart
Lendo suas colunas sobre esses processos, e acompanhando desde sempre a sua luta, digo-lhe que não me causa a menor surpresa em face de já conhecer o perfil daquele que se julga rei da Paraíba. Vivemos sob o domínio de um reinado que pretende ser absoluto. Ninguém pode, sequer, reclamar, discordar ou simplesmente falar a verdade. Você tem sido a fonte de informação de todos os paraibanos com suas colocações precisas, coerentes e sem máscaras. Como diria o poeta, nada a temer, senão o correr da luta.
Do amigo Medeiros
Rubão, a propósito do que estás passando, repasse aos seus leitores pelo menos essa estrofe da letra da canção ‘Pesadelo’ (um dos hinos contra a ‘Redentora’ de 64) de Paulo César Pinheiro/Maurício Tapajós, magistralmente interpretada pelo MPB-4: “E se a força é tua ela um dia é nossa/Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando/Que medo você tem de nós, olha aí”.
Do amigo Marinho
Caro Rubão, eu sei o que é isso. Já sofri 59 processos judiciais e mais de 30 representações, além de incontáveis sindicâncias e processos administrativos, tudo para me intimidar. Nunca tive medo. Nossa passagem por aqui é efêmera, então, vamos passar com dignidade. Não tenha receios, você venderá todas. Apenas peço para Deus te manter vivo e alerta, pois, depois da intimidação...
Do amigo Catalão
Amigo, não sou religioso, mas cheguei à seguinte conclusão: partindo do que minha esposa me diz, assim como minhas tias, assim como os irmãos maristas quando lá estudei, se tudo tem um sentido para Deus, então a presença do tirano, do déspota, até mesmo do ditadorzinho safado, é também uma obra de Deus, e não do Cão, como a gente pensava. Ora, direis, mas por que Deus colocaria no mundo figuras tão nefastas? Pelo mesmo motivo que ele criou um serzinho asqueroso como a barata. Para nos provocar medo, asco até, e assim desenvolvermos resistência ao mal, e assim exercitarmos o nosso lado bom. A presença do tirano estimula a formação de anticorpos contra a tirania, contra a ditadura. A partir desse estímulo poderoso e horrendo, nós passamos a ansiar e valorizar a democracia, a liberdade de falar o que pensa, de poder dizer que não votará no amigo e ter sua decisão respeitada. Mas, lá se foram 25 anos da queda da ditadura militar, e ainda não atingimos esse grau de maturidade cívica.
Hoje, a ditadura adquiriu outra fisionomia. Transmodificou-se, e ostenta a máscara da democracia. Finge que tem três poderes, mas só tem um, que é muito mais forte que os demais, e os inibe ou corrompe. Não perca a dignidade. Processo dá e passa. Meu solidário abraço.
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