segunda-feira, 6 de abril de 2015

Fome e ódio não permitem pensar no amanhã




A humanidade é uma ave de asas partidas
Que vaga no Universo rumo ao desconhecido
Em busca de um sentido para a vida.

Tem o alucinado por guia.

Navega uma rocha movida pela soberba,
Pela arrogância e pela paixão.

O eu é, o ele não é. Um louvor à imperfeição.

A humanidade é um espelho embaçado
Alimentado pelo desespero e pela incerteza.

Fome e ódio não permitem pensar no amanhã.

A natureza não cria indigentes.

O destino, uma profundidade insondável,
Uma porta da qual só você tem a chave.

Do destino, homem algum escapou.
Nada é definitivo, nem a morte.

Vontade de viver, vontade de poder,
Eis a verdadeira dimensão do homem
Para atingir o eterno e superar o infinito.


Maior que o infinito menor que o imenso.

Procure o intermediário entre o
Saber e o ignorar e terá
O invisível sustentando o visível,
A essência superando a existência.

Não há limite para o possível.

Saber questionar é viver,
Aceitar o dogma é anular-se.

Quem pode entender a razão humana?


O homem é algo que precisa ser superado.
Brutalidade e ganância movem o planeta.
O homem animal doméstico do homem.

O que é o homem?

Ele é aquele que troca a alma pelo lucro
Ignorando o que a história ensina.

Onde houver opressão haverá Revolução
Eis o Homem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.