sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

                ATOS LILIPUTIANOS DE UM GOVERNO NANICO

                                               Aprendi durante a minha existência, que um governo, uma administração se mede pelo tamanho dos seus atos, das suas realizações, das suas atitudes, imaginem uma administração que valoriza seus servidores, possua projetos na saúde, educação e pense sempre para melhor a qualidade de vida do seu povo, pensem num administrador  que saiba planejar e desenvolver o turismo, gerar emprego, gerar renda e transforme sua cidade num paraíso da mobilidade urbana, dentre outras iniciativas,  sem dúvida nenhuma é um governo grandioso.
                                               Agora imaginem  exatamente o contrário, um governo, um gestor, uma administração que preze por uma política de terra arrasada, órfã de projetos em qualquer área, perseguidor de humildes servidores, desrespeitador da lei, dentre elas a maior, negando a cumprir direito líquido e certo como é o pagamento de um terço de férias, além de se insurgir de forma sarcástica, irônica e violenta contra a concessão de qualquer reajuste salarial e para demonstrar que é miúdo e xôxo mesmo, deixa a sua cidade igual a uma fedida latrina, com o lixo tomando conta e gerando vetores, a exemplo de caranguejeiras, ratos, escorpiões, baratas, os quais por sua vez, numa corrente da morte, vão gerar todo o tipo de doenças na população que impotente e desesperada, como num espetáculo esquizofrênico, atira no meio das vielas largas e estreitas os podres dejetos não recolhidos pela rica, mas inepta, desajeitada e desqualificada administração, cujo governo, pelo tamanho dos atos descritos e inteirame
nte reais, sem nenhum exagero, pode sim ser chamada de administração atrofiada, mirrada e raquítica.
                                               Mas a paranóica e desorganizada administração, que tem coragem de submeter uma população a tamanha vergonha e vexames sem nenhum remorso, é atrevida e como os fanfarrões, tenta humilhar pessoas e instituições que nada tem a ver com sua curta e apoucada competência, o último  atentado praticado pelo governo nanico de Bayeux, foi requisitar humildes funcionários que se encontravam à disposição de instituições sérias, a exemplo do Ministério Público que não se cansa de prestar grandes serviços á cidade, de modo que não queremos acreditar ter sido  o ato amalucado e delirante em represália às ações corajosas desenvolvidas pelos membros ministeriais em prol desse povo sofrido da cidade de Bayeux, pois o chamado de volta dos funcionários  dizem que foi geral, mas até hoje o fórum da cidade não devolveu os seus e até parece, uma vez que ao levar servidores treinados e qualificados, queria devolver outros sem qualquer preparação e neste particular, batemos palmas para os Promotores locais, que em reunião com o Chefe Maior da instituição, resolveram recusar esses novos funcionários, e procurar dentro do minguado quadro de servidores do órgão, funcionários competentes para servirem ao povo de Bayeux.
                                               Com seu ato desatinado e desajuizado, que teve o escopo de mirar o órgão ministerial, o impudico e insolente governo, de forma clara como o sol do meio dia a pino, quis se imiscuir na administração do Ministério Público, dizendo qual e tal funcionário agora iriam ser lotados em suas promotorias, num desrespeito aos comezinhos princípios da cortesia e da independência das administrações, de forma que mais uma vez, com ato tão despropositado e temerário, demonstrou ser sim um governo e uma administração gasguita, franzina, anãzada.
                                               O maior equívoco da desarrazoada atitude, foi pensar que os Promotores de Justiça de Bayeux recuarão no cumprimento das suas altas e necessárias funções, e como a esquizofrenia é a doença do cérebro dividido, a banda do mal não intuiu que a rasteira medida só prejudicaria servidores honestos, competentes, éticos e que estão sentidos e constrangidos com a medida de quem lhes devia dar exemplo de verticalidade, além de ilegal e açodada, interferir na administração do altaneiro Parquet Paraibano, o qual só se rende à legalidade, de forma que a permanecer assim, será sim, um governo de atitudes liliputianas e nanicas, para tristeza e vergonha de todos que fazem esta cidade próspera, de braços fortes e que não aceitam e desaprovam essa forma tão disparatada de conduzir uma administração.

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