segunda-feira, 16 de junho de 2014

PRESIDENTE DUTRA, ISTO, AQUILO O OUTRO
Os juízes da copa são piores do que os da Dutra.

A arbitragem dos jogos da Copa do Mundo 2014 é um fracasso, erram e se equivocam demais, muitos deles não chegam aos pés de um Oscarzinho de Chicão, o qual, sem auxiliares (bandeirinhas) conduzia com maestria os melhores jogos do sertão baiano, a exemplo de Botafogo e Fluminense de Irecê, assim como, não se compara a Miro Velho de Zé Nedino, disciplinador, durão, uma vez Ferretão reclamou de uma falta não marcada em cima dele por Areia, era um Botafogo e Real, lá no ataque e Miro Velho apitou, mas marcando falta máxima de Ferreti por reclamação, o finado Adelino pai de Laércio e Djalma gritava a todo vapor” “é penas, é penas” e o penas foi marcado e convertido por Renatão. Mas não nos esqueçamos do nosso querido e estimado Edmício (Caiano), era um juiz de futebol bem bacana, educado, mas também bruto quando precisava, expulsou jogadores de nome, a exemplo de Jipão, Zé de Helena e outros, com ele, reclamou, parava o jogo e marcava falta, de forma que esses juízes da copa deveriam tomar lições com eles.
A COPA DE 70 E O CAMINHÃO FORD F-8 DE JUVENAL DE NALI.

Essa copa foi bem comemorada na Dutra, naquele tempo corria muito dinheiro, tivemos uma safra de feijão, milho e mamona recorde, todos andavam com os bolsos cheios e em todos os lugares havia um rádio marca mensageiro ligado a todo o volume, eu assistia mesmo era em frente à venda de Léquis, mas os vibrantes presidentinos realizaram animada e barulhenta passeata na cidade comemorando o Tricampeonato Mundial e me lembro que o Velho FORD F-8, ano de fabricação 1959, de Juvenal de Nalí, foi o veículo que acompanhou toda a jornada e naquele dia estava liberado, todos podiam subir. O ponto final foi em frente ao Bar de Osmazão de Amélia e todos bebiam bastante a chamada BRAHMA XHOPP, uma fartura e alegria como nunca visto, e me recordo que além da animação de Juvenal, tínhamos o felicíssimo TLINTA DE BELA o qual a todos contagiava com sua alegria, mas não ficavam atrás Paulo Novaes, Neto de Honório, Mazinho de Amélia, Neguim de Léquis, Genú de Do Guinho e outras figuras que fizeram o cotidiano da Dutra.
OS CRAQUES DA FINAL DA COPA DE 1970.

No dia 21 do mês de junho do ano de 1970, tenho na memória como se fosse hoje, eu estava aí na Praça ainda esburacada e sem calçamento da Dutra, um “galeguim” sem expressão, não era notado por ninguém, mas tava aí de olho nos acontecimentos e com o Rádio de Tutu de Bela, irmão de Jonas, de Zé Confiança e de João, ouvimos emocionados pela voz do mais romântico narrador de todos os tempos FIORI GIGLIOTI, o selecionado brasileiro entrar no gramado do Estádio Azteca, formando co Félix (Fluminense), Carlos Alberto Torres (Santos), Brito (Flamengo), Piazza (Cruzeiro), Everaldo (Grêmio), Gérson (São Paulo), Clodoaldo (Santos), Pelé (Santos), Jairzinho (Botafogo), Tostão (Cruzeiro) e Rivelino (Corinthians) e nesse dia inspirado invadiram as redes da cidadela italiana Pelé, Jairzinho e Carlos Alberto Torres numa bomba aos 42 minutos do segundo tempo E FIORI bradava seus lindos bordões: “O tempo passa, agüenta coração, balão subindo, balão descendo, cabeça na bola, sossega defesa brasileira, crepúsculo de jogo torcida brasileira, fecham as cortinas e termina o espetáculo”.
OS TORCEDORES MAIS APAIXONADOS DA DUTRA NAQUELAS ERAS.

Naquelas eras de 70/80, os torcedores mais fanáticos que habitavam essas linda, benfazejas e produtivas, as quais bastam o beijo do arado para que nelas tudo produza, podemos destacar Pedro Oliveira, um grande incentivador do futebol e de outros esportes, Manoel Sobrinho, Valdete de Batata, Gilmar de Anfilófio, Adelino, Roquiano, João de Antero, Zé Pequeno e o filho Antonio Pequeno, Valdezão de Antonio Grosso e outros entusiasmados presidentinos que davam vida a um futebol mais do que amador, muitos dos atletas chegavam a jogar descalços, outros de sapatos vulcabrás, outros com um pé calçado de sapato e outro sem nada, mas tudo era alegria, felicidades e espero que tudo permaneça um verdadeiro sonho, como nos tempos daqueles homens sem maldades.

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