Meus caros presidentinos, já disse que prefiro
assim, pois foi Pedro Sarninha quem inventou este termo, deve ter lido no
Dicionário Aulete, em cujo bojo encontramos a descrição: “(pre.si.den.ti.no),
sm. 1. Indivíduo nascido ou que vive em Presidente Vargas (MA). 2. De
Presidente Vargas; típico dessa cidade ou de seu povo”, meus sinceros boa
sorte, essa cidade precisa muito de felicidade, ela já sofreu demais nas mãos
de maus administradores, creio que desde o seu nascimento ela e seus
habitantes são vítimas de pessoas que não poderiam jamais ser cunhadas de
prefeito, de gestor, de alcaide, de condutor dos destinos de um povo.
E
o que Presidente Dutra necessita é primeiramente de amor, de entendimento, de solidariedade
e do mais agudo respeito, para ela e para seus caríssimos nativos. Sei que em
ano de eleição as pessoas perdem todos os freios e contrapesos e numa encenação
dantesca, do mais chulo, bufa e tristonho teatro de opereta, voltam aos tempos
do apocalipse, ou seja, cem anos depois da morte de Jesus e como descrito por
João, se transformam em leões sem razão e raciocínio, em bois dominados pela
cordinha amarrada na argola que trespassa a venta, em homens opressores dos
seus próprios chegados e daqueles em cujas veias correm também o seu sangue,
tornando-se desafetos com ofensas amesquianhadoras a quem a faz e a quem as
recebe, já que liliputiana é a infeliz iniciativa de agredir por uma paixão
insana e vergonhosa, cujo resultado que temos visto até hoje, é o mais
vil, tocante e vergonhoso atraso da comuna, e que nessa eleição, minhas irmãs e
meus irmãos presidentinos, não sejam bois e não corram em passeatas, em
carreatas e outros atas, atrás de pessoas cujo desiderato maior é o pessoal, é
o familiar, já que míope de propostas, de projetos, de idéias para melhoria da
qualidade de vida do seu povo, afunda a cada quatro anos o nosso sonho, o
idealismo de ver Presidente Dutra no cenário das cidades respeitadas da Bahia.
O
que Presidente Dutra necessita, em termos de infra-estrutura e qualidade de
vida é: esgotamento sanitário com lagoas de tratamento, conservação do antigo
Açude, das Lagoa de Manoel Ferreira e a Lagoa da Rua Grande, com execução de um
projeto com calçadões para realização de caminhada, construção de quiosques e
playground em redor desses lagos que são a identidade da própria cidade. Essas
fontes de água mataram a sede dos primeiros habitantes, serviram para cozinhar
suas comidas, lavar suas roupas e saciar também a sede dos seus animais, então,
nada mais justo do que saldar essa dívida com a mãe natureza que geme em dores
de parto, revitalizando esses lagos, agora com calçadões, quiosques, jardins e
brinquedos infantis, já tô ajudando pensar um pouco no terceiro setor, o
indispensável turismo.
Sim,
mas o que Presidente Dutra necessita senhoras e senhores não é de ódio, de
divisão do seu povo, chega de tamanha agressão ao próprio criador que dizemos
amar, ela precisa de um programa de geração de emprego e renda, ela necessita
da CASA DA PINHA, com a prefeitura financiando produtores e compradores da
fruta do conde, é, seria a criação do Banco do Povo Presidentino, para
emprestar dinheiro a essas pessoas que se estabeleceriam como pequenos
empresários na casa da pinha, já que senhoras e senhores conterrâneos, a pinha
dar suco, vitamina, doce, picolé, sorvete, bolo, licor e outras iguarias, basta
chamar o SEBRAE que ele capacita esses pequenos ou micros empresários.
Chega
de correr atrás de obtusos e aventureiros, já que urgentemente Presidente Dutra
necessita de uma política agrícola, com irrigação por gravidade, gotejamento,
canos, pivôs e outras tecnologias, com inovação também em outras culturas de
época, as quais poderão continuar gerando renda após a safra do milho, do
feijão e da mamona, que deverão também ser incentivadas com orientação técnica,
gratuidade no corte da terra, distribuição de sementes e outras políticas
públicas, a exemplo da compra da safra produzida pelos agricultores locais e
distribuídas com a própria população carente.
Mas
precisamos de políticas públicas onde sejam criados espaços, como ginásios,
estádios, quadras poliesportivas, teatros, anfiteatros, onde a juventude
presidentina possa aprender todos os tipos de esportes, música, tocar
instrumentos, dança, folclore e tenho certeza, salvaríamos muitos dos nossos
que tem morrido vítimas do alcoolismo e da droga, simplesmente por falta dessas
políticas públicas.
Já
que em conhecimento Presidente Dutra se destaca, porque não investir numa
educação revolucionária, com projetos segundo tempo, onde o estudante estudaria
normalmente num turno e no outro teria reforço, além do aprendizado de cultura
e esportes. Mas será que as pessoas que vocês vão ocorrer atrás, num triste
espetáculo retardatário e obsoleto entendem disto ai, ou só pensam nos bons
restaurantes de Salvador. Será que essas pessoas que vocês como bois correrão
atrás e brigarão por eles com seus vizinhos, seus irmãos, seus parentes são
daqueles que andam com o talão de cheques da prefeitura no bolso, guardam os
veículos da edilidade em suas casas e ainda prometem nomear, numa infame e
criminosa enganação àqueles despossuídos de consciência? Se for assim, de nada
servirão meus simples escritos.
E
a saúde, esta dedicarei um capítulo à parte, pois se a saúde daí ainda for uma
ambulância desequipada transportando nossos irmãos para Irecê e Xiquexique,
numa extremada violência e ataque à cidadania do próximo, então de nada valerão
minhas mal traçadas linhas, e sem dúvida alguma, como diziam os antigos do lugar:
É VERO, TUDO CONTINUA COMO NO TEMPO DE APOCALIPSE, AINDA SOMOS LEÕES, AINDA
SOMOS DÓCEIS E OBEDIENTES BOIS SEM RACIOCÍNIO e tome atraso.
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