Acompanhei pela mídia a mudança, ou aliás, a mexida, ou melhor, como dizem alguns, a rotatividade da maioria dos Comandantes de Batalhões e postos importantes da Polícia Civil, não entendi bem o motivo, mas de uma coisa estou convencido: essa rotatividade, essas mudanças, essa mexida, restou incompleta
Extinção do fenômeno explosões a caixas eletrônicos: bastava tão somente o recolhimento do dinheiro no final do expediente pelo próprio banco ou a colocação desses equipamentos no interior ou dentro dos batalhões e delegacias, ou ao menos ao lado de tais instituições, assim como, colocação de câmeras externas, que focalizem a rua, suas entradas e saídas, onde esses caixas estiverem encravados e ainda uma câmera com monitor nos quartéis, companhias, pelotões, delegacias e destacamentos de polícia.
Não existe um plano de vigilância por meio de câmeras na Lagoa, no centro, na orla, nos pontos críticos de cada cidade, onde tais câmeras seriam acompanhadas por uma central e na ocorrência de injustos penais, a central acionaria o patrulheiro de motocicleta e quando dominado o infrator, aí sim, a viatura chegaria para conduzi-lo.
Não existe nenhuma pesquisa acerca do tipo de crime mais praticado em cada bairro, ora, se num bairro é praticado mais crime contra o patrimônio e no outro crimes contra a vida, é lógico que as estratégias devem ser diferentes, o planejamento, o policiamento, tudo deve ter uma política própria, diversificada para aquele aglomerado habitacional, no caso de mortes violentas policiamento ostensivo maciço e contra o patrimônio vigilância virtual e outros ofendículos, com economia de homens.
Nenhuma política de polícia comunitária, ando nos bairros da capital e nunca vi nenhuma interação da polícia com a população atingida, mas tão somente a marginalização das comunidades, pois quando em operações, todos os cidadãos são nivelados a suspeitos e sofrem constrangimentos terríveis, a exemplo das buscas pessoais encostados em paredes e com pernas abertas, com armas apontadas para suas pessoas, um vilipêndio á dignidade humana, medidas que temos convicção, esse governo não afiança..
É terrível saber-se que temos uma polícia competente, homens determinados, mas órfãos de planejamentos, de coisas mínimas como o Ovo de Colombo, sem pensamento, sem estratégias, sem projetos, pois se tivéssemos uma política institucional de segurança, todos os pontos de vendas de drogas e seus proprietários, os traficantes, estariam devidamente identificados, bem conhecidos e presos, até os terrenos baldios e prédios abandonados da capital estariam mapeados e vigiados, mas cadê? Nada! e as mortes violentas só aumentam a cada dia.
Cadê o pacto pela vida? cadê os projetos que devem integrar esse pacto, projetos culturais, esportivos, sociais em favor da juventude, do adulto, do idoso, da dona de casa, do trabalhador, nenhum, então não temos política de segurança, isto somente falando em soluções óbvias e pequenas pois se fôssemos falar de grandes projetos para reformatar a polícia, para introjetar-lhe uma nova filosofia de atuação, como a utilização máxima da inteligência e dos meios auxiliares das novas tecnologias de informação e da comunicação,teríamos que ter muitas folhas de papel para tal desiderato.
Finalmente, o que se espera de um Secretário de Segurança e de um Comandante Geral da Polícia, é que sejam homens que saibam pensar, oferecer ao governo projetos, propostas e idéias, mesmo que simplórias como o Ovo de Colombo, para que o Estado possa gerar grandes políticas públicas contra a violência, mas se eles chegam, se aboletam nos comandos, tomando o lugar de quem verdadeiramente encontra-se preparado e tudo permanece como dantes no quartel de Abrantes, se tudo continua a mesmice de sempre, então a mexida tá incompleta, vez que contando com homens cuja miopia intelectual são incapazes de pensar soluções mínimas como o Ovo de Colombo, então é fato: todas as mexidas como essa governador, serão iniciativas inócuas e o seu governo permanecerá encurralado, mas como num jogo de xadrez dê a mexida certa, dê um check-mate e bote não reis, mas seres inteligentes para dirigir a segurança, no seio das próprias polícias existem esses indivíduos, esses elementos, esses sonhadores, mas desestimulados, já que às vezes o medíocre é o premiado com o posto maior e os grandes policiais pensantes e com soluções, sequer são escalados para tirar o POLICIAMENTO REMUNERADO, outra medida incompetente, ao lado da cidade segura e dos inativos novamente na farda, isto sim, eu provo, uma cópia velha, surrada, amassada do vizinho Pernambuco, que só onera nossos cofres, para que a partir da cúpula, possa pensar a segurança de todos nós,uma vez que, sinceramente, torcemos para que seu governo dê certo e que as próximas mexidas sejam certeiras.