O julgamento de Samuel Ferreira de Lima e de Hedilberto Ribeiro Leite, que teriam participado do assassinato do estudante Adriano Tozzi em 2000, foi realizado nessa quinta-feira (24), no I Tribunal do Júri, em Cabedelo.
Após 14 horas, Hedilberto foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, no Presídio Sílvio Porto. O outro acusado foi inocentado.
Às 20h30, o juiz Salvador Oliveira Vasconcelos, responsável pelo julgamento, deu início a votação do júri, que durou 45 minutos.
A acusação informou que vai recorrer à outra instância da Justiça para reverter à sentença, que absorveu Samuel. Segundo o promotor Marinho Mendes, Hedilberto Ribeiro Leite atirou no estudante e Samuel participou da briga.
- Atingimos o nosso objetivo. O processo foi profundamente difícil. Vamos recorrer em relação à absolvição de Samuel. Respeitamos a decisão dos jurados, mas entendemos que ela contrariou a prova contida nos altos – afirmou Marinho Mendes.
– A defesa se dá por satisfeita e parabeniza o Conselho de Sentença de Cabedelo. Homens e mulheres justas agiram com respeito às provas, que absorveram Samuel - disse o advogado de Samuel, Genival Veloso.
- Respeito à decisão do júri, que é soberana. O recurso de apelação será interposto. Até terça-feira farei isso – disse o advogado de Hedilberto, Abraão Beltão.
- Me sinto plena como cidadã, mas continuaremos a lutar contra a impunidade. Esperamos justiça durante 10 anos. Esperamos que isso não se repita – frisou a mãe de Adriano, Zulima Tozzi.
A defesa e acusação têm cinco dias para apresentar posição contrária à sentença.
Com informações da TV Cabo Branco.
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